Missa Penitencial – 19 de fevereiro de 2021

No calendário litúrgico, a quaresma é um tempo forte de penitência, sacrifício, reflexão, conversão e mudança de vida que nos prepara para vivermos bem os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Cristo, na Semana Santa.

Hoje, primeira sexta-feira do tempo quaresmal, a comunidade do Verbo Divino se reuniu para celebrar a eucaristia na Missa Penitencial, celebrada pelo Pe. Vagner, com o apoio do diácono Algaci, às 5h da manhã.

Em sua homilia, Pe. Vagner nos falou sobre o jejum que agrada a Deus. Neste tempo de quaresma, somos convidados ao jejum, à oração e à caridade. O jejum, tema de hoje, pode ser a expressão de toda a nossa penitência. Somos chamados a nos penitenciar. Penitenciar-se, jejuar, abster-se de algo, nós o fazemos porque reconhecemo-nos pecadores, porque necessitamos da misericórdia de Deus. É um gesto externo que busca a nossa purificação interior, nosso fortalecimento espiritual. Jejuamos para agradar a Deus e porque reconhecemos diante Dele a nossa fragilidade.

No Evangelho (Mt 9,14-15), os fariseus questionam a Jesus o motivo de seus discípulos não jejuarem e Ele responde que eles não poderiam jejuar em uma festa de casamento, na presença do noivo, Jesus é o noivo e os discípulos são Seus amigos.

O Profeta Isaias, na Primeira Leitura (Is 58,1-9a), nos alerta que o jejum deve ser um sinal da busca de nossa transformação interior. Não adianta jejuar e praticar a injustiça, o mal, alimentar a malícia, pelo contrário, devemos jejuar pedindo ao Senhor que nos purifique de nossos pecados e nos transforme porque o jejum vazio não engana a Deus. Não podemos enganar a Deus com gestos exteriores. Temos que buscar a transformação interior.

Somos humanos, Deus conhece nossos pecados e sabe de nossas fraquezas, mas nós também sabemos da força de Deus e com essa força, buscamos a conversão, nos penitenciamos e jejuamos buscando a transformação de nossas vidas. Peçamos ao Senhor que nos ajude e fortaleça para que nosso jejum vá transformando a nossa vida e nos ajude, com o pouco de nossa pouca força, a ir ao Seu encontro.

Disse-lhes Jesus: “Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto enquanto o noivo está com eles? Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, sim, eles jejuarão”. (Mt 9,15)

Acaso o jejum que prefiro não é outro: quebrar as cadeias injustas, desligar as amarras do jugo, tornar livres os que estão detidos, enfim, romper todo tipo de sujeição? Não é repartir o pão com o faminto, acolher em casa os pobres e peregrinos? Quando encontrares um nu, cobre-o, e não desprezes a tua carne. (Is 58,6-7)

Ato de consciência coletivo com as obras de misericórdia corporais

Cada um, dentro de suas possibilidades e dons, pode, em diversos momentos da vida, fazer obras de misericórdia.

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Quarta-feira de Cinzas – 17 de fevereiro de 2021

“Eis o tempo favorável” Com estas palavras, Pe. Vagner iniciou sua homilia na missa das 7h30, desta Quarta-feira de Cinzas, referindo-se à leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios (2Cor 5,20–6,2). Instruiu que a Quaresma é o grande retiro litúrgico da igreja, que a celebra em preparação para a Páscoa do Senhor. É um tempo de autoavaliação e busca de uma sincera conversão. Perante Deus, só podemos reconhecer humildemente, que somos pecadores, que viemos do pó e ao pó voltaremos. Somos frágeis diante da Santidade de Deus e necessitados de Sua Misericórdia.

Disse que a quaresma nos coloca diante de nossa finitude, de nossa fragilidade e nos convida a sermos melhores, a crescer em nossa fé e buscar a santidade, que é a nossa vocação.

Na austeridade deste tempo litúrgico, reforçamos a oração, o jejum e a prática da caridade para dizer: Senhor, eu preciso de Ti! Senhor, eu preciso do Teu perdão!

Oração, jejum e caridade, exercícios próprios da quaresma, são atitudes que devem marcar toda a vida cristã. A oração nos conecta com Deus, o jejum nos fortalece para fazer a vontade de Deus e a caridade, que é essencial à fé cristã, é o olhar para o outro, sem ignorar suas necessidades. Essas práticas, que exercitamos durante a vida, são sinais de nossa conversão, de transformação interior e exterior.

Também na leitura do Evangelho de São Mateus (Mt 6,1-6.16-18), Jesus nos recorda que esses exercícios da caridade, oração e jejum devem ser feitos unicamente diante de Deus, buscando somente a Sua recompensa e, dessa forma, exortou-nos a ter cuidado para que a nossa prática religiosa não seja um modo de mostrar a nossa bondade diante dos demais, mas que seja uma forma de viver, com sinceridade, a nossa fé, perante o Senhor Jesus.

Finalizou citando a frase contida no Missal: Aqueles que praticam a oração, o jejum e a caridade buscando apenas serem vistos, os vaidosos, terão como castigo aquilo que buscavam, apenas a si mesmos.

Nós não buscamos a nós mesmos, nós buscamos a Deus e é a Deus que queremos encontrar!

Pe. Vagner Apolinário, SVD

Neste ano, tendo em vista as medidas sanitárias impostas pelo Covid-19 e obedecendo as diretrizes do Vaticano, o rito das cinzas foi celebrado de modo diferente. Pe. Vagner abençoou as cinzas com água benta e, do altar, pronunciou uma única vez a fórmula: “Convertei-vos e crede no Evangelho”. Depois distribuiu as cinzas nas cabeças dos fiéis e não na fronte, como era de costume.

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Programação da Quaresma 2021

Festa de Nossa Senhora de Lourdes – 11 de fevereiro de 2021

Neste dia 11 de fevereiro, festa de Nossa Senhora de Lourdes, a Igreja celebra o 29º Dia Mundial do Doente sob o lema “‘Um só é o vosso Mestre e vós sois todos irmãos’. A relação de confiança, na base do cuidado dos doentes”.

Conhecendo um pouco da história:

“Vocês não são obrigados a acreditar em mim, mas posso apenas lhes dizer o que vi e ouvi”. (Bernadete Soubirous)

 

Bernadete encontrou Nossa Senhora 18 vezes no local determinado, na gruta de Massabielle, às margens do rio Gave.

Antes de receber a revelação da Virgem, a jovem pastora a chamou “Aquero”, que, no dialeto local, significava “Senhora”. Maria apareceu-lhe assim: vestida de branco, com um longo véu sobre os ombros, uma faixa azul nos quadris e os pés descalços, cobertos por duas rosas douradas, como o rosário dourado e branco em seu braço.

 

França, pátria do Positivismo

Não foi por acaso que a Providência escolheu o lugar para aquelas manifestações marianas repentinas.

Encontramo-nos na França, no século XIX, onde triunfava a filosofia positivista, segundo a qual o homem, em sua bondade ou, pelo contrário, em sua maldade, estava totalmente determinado de ser inserido em uma sociedade precisamente boa ou má.

Em Lourdes, Maria reverte tudo isso, recordando a existência do pecado original e do livre arbítrio. Por isso, antes de agir na sociedade, dizia Maria, era preciso agir no coração humano. Era preciso converter-se.

11 de fevereiro de 1858

Para lançar sua mensagem de oração e caridade ao mundo, Nossa Senhora escolheu Bernadete, uma pastora de 14 anos. Fazia muito frio, naquele dia, em Lourdes. Então a jovem, com sua irmã e uma amiga, foi catar lenha nas proximidades da gruta de Massabielle. Ficando para trás, sentiu, de repente, uma ventania, que, porém, não balançava as árvores. Depois, viu uma grande luz, em meio à qual estava a figura cândida de uma jovem mulher. Aquela Senhora não falou com ela, mas lhe ensinou a fazer corretamente o sinal da cruz e, juntas, em silêncio, rezar o Terço. No final da oração, a visão desapareceu.

“Eu sou a Imaculada Conceição”

Três dias depois, em 14 de fevereiro, Bernadete sentiu um desejo irresistível de voltar à gruta, mas levou consigo água benta. Quando a Senhora apareceu, ela tentou aspergi-la. Mas a Virgem ficou inerte e, sorrindo, começou a rezar o Terço novamente com ela.

Era o dia 18 de fevereiro, a primeira vez que a Senhora conversou com Bernadete, fazendo-lhe o seguinte pedido: voltar ali por 15 dias, pedir aos padres para irem àquele lugar em procissão e ali construir uma igreja.

Em 25 de fevereiro, a Senhora pediu a Bernadete para comer a grama e escavar um buraco: assim, começou a brotar a água da nascente milagrosa, na qual os enfermos ainda hoje se emergem, pedindo a sua cura.

Finalmente, em 25 de março, dia da Anunciação, Nossa Senhora revelou-se, dizendo: “Eu sou a Imaculada Conceição”! Bernadete transmitiu esta frase ao pároco. Uma pastora não podia saber que o Dogma da Imaculada Conceição de Maria havia sido proclamado, apenas quatro anos antes, pelo Papa Pio IX.

Maria revelou muitas coisas a Bernadete em suas aparições, mas, sobretudo, propôs a ela e ao mundo o “Céu e a santidade”, como únicos objetivos da vida terrena, como também a penitência, para eliminar o pecado do mundo.

Santuário mariano internacional de Lourdes

As aparições de Lourdes atraíram para Massabielle, desde o início, muitos curiosos, com sua bagagem inevitável de ceticismo. Até Bernadete foi submetida a exames médicos e interrogada pelas autoridades eclesiásticas. Somente assim Maria permitiu a realização de acontecimentos prodigiosos para que as pessoas acreditassem.

Ali foi construída uma igreja e, em 1862, com uma Carta Pastoral, o Bispo de Tarbes consagrou Lourdes como Santuário mariano internacional.

Texto: Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/santo-do-dia/02/11/nossa-senhora-de-lourdes.html

Em nossa paróquia, a celebração da missa das 7h30 foi realizada em frente à gruta de Nossa Senhora de Lourdes. Pe. Vagner, disse aos fiéis presentes que as aparições de Nossa Senhora manifestam o carinho de Deus por seu povo. Assim como em Lourdes, Maria surge sempre em momentos difíceis, de grandes dificuldades sociais. Aparece a pessoas simples, como Santa Bernadete, e nos convida à oração e à conversão. Nosso Pároco convidou a todos a rezar e buscar a conversão interior e, por ser também o dia mundial dos doentes, rogou à Nossa Senhora que interceda por nós e nossas famílias e, de modo especial, pelos doentes, vítimas da covid-19.

A PASCOM agradece a colaboração das paroquianas Dalva e Dulcimar pelo envio das fotos.

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Celebração da Primeira Eucaristia – 6 de fevereiro de 2021

Com muita alegria e gratidão, dezoito crianças e jovens receberam hoje, pela primeira vez, o Corpo e o Sangue de Cristo, na celebração da 1ª comunhão.

Esses catequizandos foram preparados pelas catequistas Andrea Oliveira e Thayná Lima, durante o ano passado, em meio às dificuldades da pandemia,  de forma virtual.

Pe. Vagner cumprimentou a comunidade, os catequistas, pais e familiares e, em especial, os catequizandos que, nesta data festiva,  receberam o Sacramento da Eucaristia.

Este dia tão esperado e preparado por tanto tempo, finalmente chegou e é realmente um momento importante porque, a partir de agora, poderão receber a força de Jesus na mesa do altar, na Santa Eucaristia. Pelo batismo, todos já fazem parte do Corpo de Cristo, que é a igreja. Agora, Jesus quer ser o alimento na vida de cada um. É um alimento material, na forma do pão e do vinho, mas éprincipalmente, um alimento espiritual porque é o próprio Cristo que vem ser força em nossa vida. Se todos nós O recebemos é porque Deus nos ama.

Nosso pároco relembrou um pouco da história da salvação e da ação de Deus na vida do povo hebreu rumo à terra prometida. Falou também do nascimento de Jesus e de Sua missão. De como se reunia com seus apóstolos para repartir o pão. De como se fez memória, de uma forma especial, no Sacramento da Comunhão, dizendo: “Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim”.  “Este cálice é a Nova Aliança em meu sangue, que é derramado por vós.”

Jesus se faz presente na força da Eucaristia e, quando O recebemos, entramos em comunhão com Ele.

Pe. Vagner exortou os neocomungantes a valorizarem esse momento e a não perderem essa força que é a Eucaristia.

Com Jesus conseguimos vencer qualquer dificuldade da vida e Ele quer estar conosco. Sejamos fiéis a Ele e escutemos Sua palavra.

Caminhemos, num só coração,
Deus se faz presente “no partir o pão!” (Lc 24,31)
Discípulos missionários, eis nossa verdade:
Eucaristia, Pão da unidade!

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Festa de São José Freinademetz – 29 de janeiro de 2021

Com grande alegria, toda a igreja e, de modo especial, as comunidades da Congregação do Verbo Divino, celebram hoje a festa do missionário por excelência, São José Freinademetz, que tinha uma fé simples, mas com muita vontade de ajudar os outros. Concelebrando com Pe. Carlos e auxiliado pelo diácono Algaci, em sua homilia, Pe. Vagner, fazendo referência à pequenina imagem desse santo, colocada ao lado do altar, nos recordou a importância de nossa própria vocação missionária.

Relembrou parte da vida de São José Freinademetz, seus desejos, alegrias, frustrações, dificuldades e, sobretudo, sua perseverança na missão de levar o evangelho. Tendo nascido em uma família muito religiosa, sentiu sua vocação ao sacerdócio crescer juntamente com sua vocação missionária. Sabia que, como batizado, não bastava preocupar-se apenas com evangelização em sua região, mas que era chamado a atentar para os povos de outros lugares do mundo, de outros continentes, que não conheciam o evangelho, não conheciam e não amavam Jesus Cristo, o Verbo encarnado, o Verbo de Deus.

Ele foi o primeiro missionário da Congregação do Verbo Divino, fundada por Santo Arnaldo Janssen, a viajar para a China.

Sua primeira missão católica foi em Shantung do Sul, uma província com 12 milhões de habitantes e somente 158 cristãos. Dentre as dificuldades dessa missão, as maiores foram sua adaptação à nova cultura, assaltos, perseguições e a complicação na formação das comunidades. Apesar de tudo isso, ele não desistiu. Investiu na formação de leigos que o ajudaram com todo o trabalho missionário.

A vida missionária não é fácil, assim como a vida cristã não é fácil, nos disse nosso pároco.  Mas São José Freinademetz permaneceu firme e anunciou o evangelho.

Ele era tão entusiasmado com tudo que fazia, que recebeu o apelido de Fu Shen Fu, que significa Padre Feliz.

Durante uma epidemia de tifo, na qual estava à frente no atendimento e socorro às vítimas, acabou contraindo a doença, vindo a falecer em 28 de janeiro. Foi canonizado em 2003 pelo Papa João Paulo II.

Pe. Vagner nos exortou, a exemplo da vida de são José Freinademetz, a pensar em como também nós devemos ser missionários. Como devemos anunciar o evangelho perseverando, inclusive, em meio às dificuldades. Frisou que, embora aquilo que façamos em prol da evangelização possa parecer pequeno, não é.  Porque frutifica. Dá muito fruto.  Assim é o evangelho, assim é o reino de Deus.

O evangelho de hoje nos diz que o reino de Deus é como aquela semente que alguém semeia à noite e, não sabe como, cresce e dá frutos.  São José falava isso também. Ele dizia que, como missionário, devia espalhar a semente do Evangelho, sabendo que é Deus quem a faz crescer.  Então, tudo aquilo que devemos fazer, façamos sabendo que é a graça de Deus que faz crescer a missão.

Todos somos fracos, mas o que fazemos pela obra de Deus, é Ele que faz crescer.  Contemos com a força de Deus que, da nossa fraqueza, da nossa pequenez, com Sua Graça, faz com que a obra aconteça. Peçamos a São José Freinademetz que seja modelo e interceda por nós para que, no meio das dificuldades, continuemos semeando o evangelho com a nossa vida, com nosso modo de ser e de agir.

“Os chineses são tudo para mim. Quero ser sepultado no meio deles… e continuar a ser chinês no Céu”

São José Freinademetz

São José Freinademetz rogai por nós!

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Feliz Aniversário, Pe. Vagner!

24 de janeiro de 2021, data festiva. Há exatos 45 anos nascia em Juiz de Fora – MG, o menino Vagner Uilson Apolinário. O menino cresceu e, com as bênçãos de Deus, foi designado para assumir, como Pároco, a nossa Paróquia do Verbo Divino.

Com a alegria da presença de seus pais, José Apolinário dos Santos e Maria Lôla Apolinário, Pe. Vagner presidiu a eucaristia concelebrada por Pe. Carlos, nosso vigário.

Em sua homilia, nosso pároco nos falou sobre o chamado que Deus faz a cada um de nós. Instruiu que, no passado, no Antigo Testamento, Deus chamou os patriarcas Abraão, Isaac e Jacó. Chamou os profetas e foi chamando homens e mulheres para serem instrumentos de Sua vontade no mundo, como os reis Davi e Salomão, como a rainha Ester, Judite e tantas outras pessoas que responderam, de acordo com suas possibilidades e de coração aberto, ao chamado que Deus lhes fazia.

No novo testamento, Jesus continuou chamando.  Chamou os discípulos para segui-lo e, ainda hoje, chama a cada um de nós.  Nos chama para estar junto a si e para ser instrumentos de Sua misericórdia, do Seu amor, da Sua vontade.

Jesus começa a Sua missão, anunciando o reino de Deus.  O tempo se cumpriu, convertei-vos e crede no evangelho.  O reino de Deus está próximo.  Essa frase, que sempre ouvimos na quarta-feira de cinzas, é um convite para que participemos do reino de Deus, que já começa com a vinda de Jesus à terra. Pe. Vagner reforçou que o caminho para viver esse reino é o Evangelho e, por isso, convertei-vos e crede no evangelho é um convite à vida nova.

Discorreu sobre a importância de que cada um de nós responda com um SIM ao chamado que Deus nos faz.  Deus nos chama para uma missão. Cada um de nós tem uma missão a realizar. É importante discernir qual a real vontade de Deus para nossas vidas.

O que Deus quer de mim, hoje? Qual é a resposta que devo dar à Deus, hoje? São questões que devemos ter em mente todos os dias ao acordar. Deus chama porque ama. E chama a cada um de nós. A Boa Nova do Evangelho que Jesus vem trazer é que Deus vem chamar a cada um de nós e a todos, bons e maus e espera uma resposta de conversão.

Diante de alguém que faz o mal, Deus diz:  que se converta, que mude o seu proceder e assim eu poderei salvá-lo. É assim que Deus faz com todos e conosco também. Quando fugimos da vontade de Deus, Ele espera pacientemente. Ele quer e espera a nossa conversão e sabe que podemos dar uma resposta positiva. Enquanto não respondemos, não nos salva. Deus é amor, mas exige de nós renúncia e conversão. Deus nos dá muito, mas também exige muito de nós!

Que tenhamos ânimo para dizer SIM a Deus. O louvemos porque nos ama e nos chama e Lhe peçamos a força e a coragem para sempre responder positivamente ao chamado que nos faz. É exigente, mas dizer SIM a Deus é o melhor presente que podemos nos dar. É o caminho para nossa felicidade, disse-nos o aniversariante, Pe. Vagner.

Ao final da celebração, o coordenador do Conselho Pastoral Paroquial, José Fernandes, proferiu palavras de felicitações e, pelas mãos do Sr. José Apolinário, foi entregue ao Pe. Vagner o presente em nome de toda a comunidade.

“Antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia; antes de teu nascimento, eu já te havia consagrado, e te havia designado profeta das nações.” (Jr 1,5)

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Festa de Santo Arnaldo Janssen – 15 de janeiro de 2021

Com muita alegria, nossa comunidade comemorou a festa de nosso Santo Fundador, Arnaldo Janssen. Pe. Carlos iniciou a celebração falando de sua imensa satisfação, como missionário que veio de longe, em celebrar este momento na Paróquia do Verbo Divino.

Santo Arnaldo fundou em 1875, a primeira comunidade missionária para a formação de sacerdotes e irmãos, que recebeu o nome de Sociedade do Verbo Divino. Em 1889, fundou a Congregação das Missionárias Servas do Espírito Santo e, em 1896, a Congregação das Servas do Espírito Santo da Adoração Perpétua. Todas na Holanda.

Sobre a biografia de Santo Arnaldo, Pe. Carlos instruiu que ele nasceu em uma família muito simples e grande. Era um homem intelectualmente brilhante, formado, que trabalhou como professor, mas foi tocado a fundar a Congregação religiosa missionária, com a finalidade de levar o Evangelho a lugares distantes, além fronteiras. Eram tempos difíceis e sem recursos, mas sua fé, forte e firme e sua perseverança na adoração, no ler e no escutar a Palavra de Deus o animaram a perseverar nessa missão tão importante, somente com a força do Espírito Santo.

Afirmou que o sucesso de Santo Arnaldo nessa missão, se deu devido à sua intimidade com Deus, à leitura e meditação de Sua palavra. Não é possível ser verdadeiro missionário, batizado, discípulo de Jesus, sem ter intimidade com a Palavra de Deus. A Palavra de Deus, Jesus, o Verbo, habitou e está no meio de nós, está em cada coração e temos que transmiti-la às pessoas que ainda não conhecem o Evangelho e não conhecem Jesus.

Nós também, principalmente no momento que estamos vivendo, precisamos ter um relacionamento mais profundo com a Palavra de Deus para que possamos descobrir qual a missão de cada um no mundo em que vivemos. Sem o relacionamento, sem escutar e meditar a Palavra de Deus, não teremos a possibilidade de descobrir o que podemos fazer para ajudar os irmãos em Deus.

Convidou os fiéis a aprofundar mais o conhecimento da Bíblia e que não fiquem um dia sequer, sem ler e meditar a Palavra de Deus.

Exortou-nos no esforço de uma maior participação na Eucaristia e na Adoração ao Santíssimo Sacramento.  Reforçou que Santo Arnaldo não saia da Adoração e por isso tinha forças. Nós, muitas vezes, não temos essa perseverança e em qualquer dificuldade que encontramos, ficamos abalados.

Se temos Amor à Eucaristia e participamos da adoração ao Santíssimo, temos a força para levar a Eucaristia e transmitir Jesus ao próximo.

Que Santo Arnaldo interceda por todos nós, que em nossas famílias nada falte, que possamos resolver os problemas e continuar ajudando a igreja e o mundo lá fora, são os votos de Pe. Carlos, nosso vigário.

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Santo Arnaldo Janssen – Fundador da Congregação do Verbo Divino

Arnaldo Janssen nasceu no dia 5 de novembro de 1837 em Goch, uma pequena cidade da Baixa Renânia (Alemanha). Era o segundo de 10 filhos e os pais incutiram nele uma grande dedicação ao trabalho e uma profunda religiosidade.

Foi ordenado sacerdote a 15 de agosto de 1861, pela Diocese de Münster, sendo destinado a trabalhar numa escola secundária em Bocholt, onde se distinguiu como um professor exigente, mas justo.

Em virtude da sua profunda devoção ao Sagrado Coração de Jesus, foi nomeado Diretor Diocesano do Apostolado da Oração que o encorajou a abrir-se aos cristãos de outras denominações.

Ele foi um homem consciente das necessidades espirituais de outros povos, para além dos limites da sua diocese e preocupou-se pela Missão Universal da Igreja. Decidiu dedicar a sua vida despertando a Igreja da Alemanha para as suas responsabilidades missionárias. Assim, ele resignou do seu lugar de professor e, logo em seguida, fundou o Mensageiro do Sagrado Coração, revista mensal de notícias da missão e que animava os católicos a trabalhar mais pelas missões.

Os tempos eram particularmente difíceis na Alemanha. Bismarck havia declarado a Kulturkampf com uma série de leis contra os católicos, a expulsão de religiosos e sacerdotes e a prisão de muitos bispos. Nesta situação caótica, Arnaldo Janssen propôs a alguns dos sacerdotes expulsos do país a ida para as missões ou que, pelo menos, ajudassem na formação de missionários.

Devagar, mas com segurança, Arnaldo descobriu que Deus o chamava para enfrentar essa difícil tarefa. Muitos diziam que ele não era o homem indicado para tal e que os tempos não eram propícios para a fundação. A resposta de Arnaldo foi: “O Senhor desafia a nossa fé e incentiva-nos a fazer algo novo, precisamente quando tantas coisas implodem na Igreja”.

Com a ajuda de alguns bispos, Arnaldo inaugurou, no dia 8 de setembro de 1875, em Styel (Holanda), a casa missionária. Esta data é considerada o dia da fundação da Congregação do Verbo Divino.

Padre Arnaldo faleceu no dia 15 de janeiro de 1909. A sua vida foi uma permanente procura da realização da vontade de Deus, confiança na divina providência e trabalho árduo. O crescimento contínuo das comunidades por ele fundadas é a prova evidente de que o seu trabalho foi abençoado.

Juntamente com o missionário José Freinadmetz, Pe. Arnaldo foi beatificado por Paulo VI em 1975. Ambos foram canonizados por São João Paulo II em 5 de outubro de 2003. Santo Arnaldo Janssen foi proclamado pioneiro do movimento missionário moderno nos países de língua alemã, holandesa e eslava.
Uma de suas célebres frases diz: “O anúncio do Evangelho é a maior prova de amor ao próximo”.

Fonte: https://www.mssps.org.br/santo-arnaldo-janssen