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Quarta-feira de Cinzas – 2 de março de 2022, às 10h – “Lembra-te que és pó, e ao pó hás de voltar”

A quarta-feira de cinzas marca o início da quaresma. É um tempo de oração, jejum e caridade. Recebemos as cinzas sobre nossas cabeças nos lembrando que somos pó e que ao pó voltaremos (cf. Gn 3, 19).

Em sua homilia, nos falou nosso pároco Pe. Vagner do quão fácil é a reconciliação com o Senhor. Deus está sempre disposto a nos acolher de braços abertos, esperando a nossa volta e pedido de perdão. Conforme a liturgia, nos exortou que a quaresma é esse tempo de reconciliação, renovação e preparação para viver o tempo especial da páscoa do Senhor. Busquemos as práticas quaresmais pois o jejum nos leva à oração, a oração nos fortalece para o jejum e nos predispõe ao amor ao próximo e à caridade.

Pe. Vagner ainda explicou-nos a Campanha da Fraternidade 2022, cujo tema é Fraternidade e educação e o lema: Fala com sabedoria e ensina com amor (Pr 31,26) e convidou a comunidade a ser como Jesus, educando através de nossos gestos, falando com sabedoria e amor e superando o pecado.

Uma santa e abençoada quaresma à toda a comunidade verbita!

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Quarta-feira de Cinzas – 17 de fevereiro de 2021

“Eis o tempo favorável” Com estas palavras, Pe. Vagner iniciou sua homilia na missa das 7h30, desta Quarta-feira de Cinzas, referindo-se à leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios (2Cor 5,20–6,2). Instruiu que a Quaresma é o grande retiro litúrgico da igreja, que a celebra em preparação para a Páscoa do Senhor. É um tempo de autoavaliação e busca de uma sincera conversão. Perante Deus, só podemos reconhecer humildemente, que somos pecadores, que viemos do pó e ao pó voltaremos. Somos frágeis diante da Santidade de Deus e necessitados de Sua Misericórdia.

Disse que a quaresma nos coloca diante de nossa finitude, de nossa fragilidade e nos convida a sermos melhores, a crescer em nossa fé e buscar a santidade, que é a nossa vocação.

Na austeridade deste tempo litúrgico, reforçamos a oração, o jejum e a prática da caridade para dizer: Senhor, eu preciso de Ti! Senhor, eu preciso do Teu perdão!

Oração, jejum e caridade, exercícios próprios da quaresma, são atitudes que devem marcar toda a vida cristã. A oração nos conecta com Deus, o jejum nos fortalece para fazer a vontade de Deus e a caridade, que é essencial à fé cristã, é o olhar para o outro, sem ignorar suas necessidades. Essas práticas, que exercitamos durante a vida, são sinais de nossa conversão, de transformação interior e exterior.

Também na leitura do Evangelho de São Mateus (Mt 6,1-6.16-18), Jesus nos recorda que esses exercícios da caridade, oração e jejum devem ser feitos unicamente diante de Deus, buscando somente a Sua recompensa e, dessa forma, exortou-nos a ter cuidado para que a nossa prática religiosa não seja um modo de mostrar a nossa bondade diante dos demais, mas que seja uma forma de viver, com sinceridade, a nossa fé, perante o Senhor Jesus.

Finalizou citando a frase contida no Missal: Aqueles que praticam a oração, o jejum e a caridade buscando apenas serem vistos, os vaidosos, terão como castigo aquilo que buscavam, apenas a si mesmos.

Nós não buscamos a nós mesmos, nós buscamos a Deus e é a Deus que queremos encontrar!

Pe. Vagner Apolinário, SVD

Neste ano, tendo em vista as medidas sanitárias impostas pelo Covid-19 e obedecendo as diretrizes do Vaticano, o rito das cinzas foi celebrado de modo diferente. Pe. Vagner abençoou as cinzas com água benta e, do altar, pronunciou uma única vez a fórmula: “Convertei-vos e crede no Evangelho”. Depois distribuiu as cinzas nas cabeças dos fiéis e não na fronte, como era de costume.

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