Posts

Renovação do mandato dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística – MESCE – 16 de dezembro de 2018

Hoje, 16 de dezembro, estamos vivenciando o terceiro domingo do Advento, chamado “Gaudete” ou da alegria.

Nesta data são permitidos paramentos rosa, como sinal de alegria porque a chegada do Senhor está próxima.

Na missa das 19h, na Coroa do Advento, foi acesa a vela de cor rosa. Também neste dia, os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística – MESCE renovaram seu compromisso de serviço, seguindo o Rito constante do Livro de normas e orientações para o MESCE.

Sobre a atuação na Paróquia, Pe. Denzil frisou que os MESCE recebem o Mandato por um ano, podendo ser renovado pelo Bispo a cada ano. Disse que são quatro os serviços por eles desempenhados:

  • Distribuir a comunhão nas missas, auxiliando o Padre;
  • Levar a comunhão aos enfermos;
  • Conduzir a celebração da palavra, na ausência do Padre; e
  • Fazer a celebração das exéquias nos cemitérios (encomendação do corpo), em caso de necessidade por ausência do sacerdote ou diácono.

 

Conhecendo um pouquinho mais desse Ministério:

A Eucaristia foi dada à Igreja para promover a vida eclesial e torná-la “santa, sem mancha, sem ruga, nem defeito algum” (Ef 5, 27). Tudo isso acontece quando se sabe conservar dignamente e distribuir zelosamente o precioso Corpo e Sangue do Senhor.

A instrução “Fidei Custos” do Papa Paulo VI, aos 30 de abril de 1969 “constituiu ministros extraordinários, para administrar a Sagrada Comunhão conforme o rito latino” (FC § 5) e estabeleceu as primeiras normas. Mais tarde, em 1973, com o documento “Immensae Caritatis” esta constituição de Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística é confirmada com as seguintes palavras: “O Sumo Pontífice achou oportuno instituir ministros extraordinários, que possam comungar por si mesmo e distribuir a outros fiéis a Sagrada Comunhão” (IC). Em seguida determina as normas para que tal ministério seja exercido dentro da Igreja, passando a responsabilidade aos bispos diocesanos, para que seja exercido com dignidade e respeito.

A formação consta de dois momentos distintos e necessários:

  1. O curso fundamental (formação inicial): é ministrado antes de conferir o ministério aos candidatos e
  2. A Formação permanente: acontece anualmente
  3. Fazem parte também da formação permanente as reuniões mensais realizadas nas paróquias.

Duração do mandato e área de atuação

O Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística é um ministério, como o nome indica, extraordinário; isto significa que está sujeito a certas circunstâncias e exigências, por isso:

  1. É um ministério temporário e, na Arquidiocese de Brasília é conferido por um ano, podendo ser renovado o mandato desde que o MESCE atenda as exigências da Arquidiocese.
  2. Compete ao pároco, ou ao Cardeal-Arquidiocesano (pessoalmente ou por outros) junto com o pároco, determinar a viabilidade de renovar ou não o mandato do ministro.
  3. O ministério é conferido para a paróquia, por isso, o MESCE poderá exercer seu ministério somente na área de sua paróquia.
  4. Fora da área paroquial, o MESCE poderá exercer seu ministério somente nos eventos arquidiocesanos.

O MESCE está autorizado a distribuir a Sagrada Comunhão fora da missa somente aos doentes e quando preside a Celebração dominical na ausência de Presbíteros.

(Trechos copiados do Livro de normas e orientações para o MESCE)

O patrono dos MESCE no Brasil é o Beato Mateus Moreira, que é um dos 30 mártires do Rio Grande do Norte, beatificados pelo Papa João Paulo II em 5 de março de 2000. Mateus Moreira foi sacrificado em Uruaçu no dia 3 de outubro de 1645, quando teve o coração arrancado pelas costas e morreu exclamando: “Louvado seja o Santíssimo Sacramento”.

 

“Eu recebi do Senhor o que vos transmiti: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão e, depois de ter dado graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo, que é entregue por vós; fazei isto em memória de mim”. Do mesmo modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: “Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de mim”. Assim, todas as vezes que comeis desse pão e bebeis desse cálice lembrais a morte do Senhor, até que venha.”    (1Cor 11, 23-26)