Semana Santa

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SEMANA SANTA

Domingo de Ramos

A Semana Santa, período mais importante para fé do cristianismo, tem início no Domingo de Ramos, quando se celebra a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, antecedendo os dias de Sua Paixão, Morte e Ressurreição.

“Aproximavam-se de Jerusalém. Quando chegaram a Betfagé, perto do monte das Oliveiras, Jesus enviou dois de seus discípulos, dizendo-lhes: Ide à aldeia que está defronte. Encontrareis logo uma jumenta amarrada e com ela seu jumentinho. Desamarrai-os e trazei-mos. Se alguém vos disser qualquer coisa, respondei-lhe que o Senhor necessita deles e que ele sem demora os devolverá. Assim, neste acontecimento, cumpria-se o oráculo do profeta: Dizei à filha de Sião: Eis que teu rei vem a ti, cheio de doçura, montado numa jumenta, num jumentinho, filho da que leva o jugo (Zc 9,9). Os discípulos foram e executaram a ordem de Jesus. Trouxeram a jumenta e o jumentinho, cobriram-nos com seus mantos e fizeram-no montar. Então a multidão estendia os mantos pelo caminho, cortava ramos de árvores e espalhava-os pela estrada. E toda aquela multidão, que o precedia e que o seguia, clamava: Hosana ao filho de Davi! Bendito seja aquele que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus! Quando ele entrou em Jerusalém, alvoroçou-se toda a cidade, perguntando: Quem é este? A multidão respondia: É Jesus, o profeta de Nazaré da Galiléia”. (Mt 21,1-11)

A Procissão de Ramos não é somente uma repetição do relato do evangelho. Tem o sentido de nossa peregrinação neste mundo e nos leva à vida eterna.

Os ramos abençoados neste dia são levados para casa, e, depois de secos, poderão ser trazidos para a igreja, no próximo ano, para que sejam queimados e usados na quarta-feira de cinzas, disse o nosso Pároco Pe. Denzil, em sua homilia.

Confira aqui as fotos do Domingo de Ramos em nossa Paróquia

QUINTA-FEIRA SANTA – 13 DE ABRIL DE 2017

Bênção dos santos óleos:

Uma das cerimônias litúrgicas da Quinta-feira Santa é a bênção dos santos óleos usados durante todo o ano pelas paróquias. São três os óleos abençoados nesta celebração: o do Crisma, dos Catecúmenos e dos Enfermos. Em Brasília, essa bênção acontece na Catedral Nossa Senhora Aparecida e é celebrada pelo nosso Arcebispo Dom Sérgio e todo o Clero. É um momento de reafirmar o compromisso de servir a Jesus Cristo.

Missa da Ceia do Senhor – Lava-pés:

O ritual do Lava-pés, realizado na Quinta-Feira Santa, nos recorda o gesto de amor de Jesus Cristo na última ceia. Esse rito é um ato litúrgico que repete o exemplo que Ele nos deixou para que também façamos o mesmo aos nossos irmãos.

“Depois de lhes lavar os pés e tomar as suas vestes, sentou-se novamente à mesa e perguntou-lhes: Sabeis o que vos fiz? Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. Logo, se eu, vosso Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar-vos os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, assim façais também vós.” (Jo 13,12-15)

Instituição da Eucaristia:

Também na Quinta-Feira Santa, a Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal. Durante a Última Ceia, Jesus, na noite em que foi traído, ofereceu ao Pai o Seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou aos apóstolos para que os tomassem, mandando-lhes fazer o mesmo em Sua memória.

Naquele momento de despedida, pelo mistério da Transubstanciação, que acontece em todas as Santas Missas no instante da Consagração, as espécies de pão e vinho são transformadas pelo Espírito Santo no seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade, mantendo, entretanto a aparência original das mesmas espécies, instituindo assim, o Sacramento da Eucaristia.

“Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Do mesmo modo tomou também o cálice, depois de cear, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança em meu sangue, que é derramado por vós…” (Lc 22,19-20)

Instituição do sacerdócio:

O sacramento da Ordem foi instituído por Cristo juntamente com o da Eucaristia. Por isso, não há Eucaristia sem sacerdote (Ministro ordenado) e não há sacerdócio ministerial sem a Eucaristia. Ao presbítero cabe a presidência eucarística da comunidade. Por isso esses dois sacramentos – Eucaristia e Ordem – se implicam mutuamente.

“Fazei isto em memória de mim”. Com essas palavras, o Senhor instituiu o sacerdócio e deu-lhe poder para celebrar a Eucaristia.

Confira aqui as fotos da 5ª Feira Santa em nossa Paróquia

SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO – 14 DE ABRIL DE 2017

Via Sacra encenada

Na Sexta-feira Santa, às 9 horas, o Movimento Jovem de nossa paróquia apresentou o sofrimento incomensurável da morte de Cristo no Calvário através da Via Sacra encenada. Com a Paixão de Jesus, conforme os Evangelhos, foi possível contemplarmos o mistério do Crucificado e rememorar o caminho sagrado por Ele percorrido, a fim de nos conquistar a redenção por Sua morte na Cruz… Neste ano de 2017, por ocasião da instituição do Ano Nacional Mariano, em celebração aos trezentos anos do encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida nas águas do Paraíba do Sul, somos convidados a percorrer este caminho junto com Maria, mãe de Jesus e nossa mãe e por meio de seu olhar entrarmos no mistério da salvação.

O texto da encenação nos trouxe reflexões ligadas aos sentimentos de Nossa Senhora, seu coração, sua aflição, suas dores de mãe e mãe do Salvador e sua esperança.

Confira aqui as fotos da Via Sacra encenada em nossa Paróquia

Celebração Da Paixão Do Senhor

Na Sexta-Feira Santa não se celebra a Missa. Temos, porém, uma celebração que se chama Funções da Sexta-feira da Paixão, que tem origem em uma tradição muito antiga da Igreja que já ocorria nos primeiros séculos, especialmente depois da inauguração da Basílica do Santo Sepulcro e do reencontro da Santa Cruz por parte de Santa Helena (ano 335 d.C.).

Esta celebração é dividida em três partes, sendo a primeira parte, a leitura da Sagrada Escritura e da oração universal; a segunda parte, a adoração da Santa Cruz e a terceira parte, a distribuição da Comunhão Eucarística. Tudo isso compõe o memorial da Paixão e Morte de Nosso Senhor. Memorial não é apenas relembrar ou fazer memória dos fatos, é realmente celebrar agora, buscando fazer presente, atual, tudo aquilo que Deus realizou naqueles tempos.

Dessa forma, às 15h, foi celebrada a Paixão do Senhor com a leitura da Sagrada Escritura e da oração universal, seguida da adoração à santa cruz, momento em que a cruz foi apresentada solenemente à comunidade e cada um dos fiéis a beijou com reverência. Logo após, foi distribuída a Comunhão Eucarística.

Às 18 horas, Pe. Denzil fez o sermão do Descendimento da Cruz

Havia um homem, por nome José, membro do conselho, homem reto e justo. Ele não havia concordado com a decisão dos outros nem com os atos deles. Originário de Arimatéia, cidade da Judéia, esperava ele o Reino de Deus. Foi ter com Pilatos e lhe pediu o corpo de Jesus. Ele o desceu da cruz, envolveu-o num pano de linho e colocou-o num sepulcro, escavado na rocha, onde ainda ninguém havia sido depositado. (Lc 23,50-53)

Na sequência, a Catequese, juntamente com a comunidade, meditou e rezou o terço das “Sete dores de Nossa Senhora”, buscando consolar seu coração transpassado de dores. São elas: A profecia de Simeão; A fuga para o Egito; A perda de Jesus no templo; O encontro com Jesus a caminho do Calvário; A dor aos pés da cruz; A Virgem Dolorosa recebe o corpo de Jesus em seus braços; e a dor de ver Jesus sepultado.

Jaculatória: “Ó Mãe de Misericórdia, lembrai-nos sempre das dores de vosso filho, Jesus Cristo.”

Confira aqui as fotos do Momento Mariano em nossa Paróquia

 

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