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Crianças e jovens da catequese descobrem o que é Adorar!

Adoração“Eu senti meu coração bater mais forte”, contou Jéssica Tinoco Mello, de 8 anos. Ela é uma dos 21 catequisandos que participaram de uma manhã diferente neste domingo: foi dia de aprender o que é e como se faz Adoração. A iniciativa é uma parceria entre a Catequese e o Movimento de Adoração e Intercessão da Paróquia do Verbo Divino.

Adoração

Quem deu mais detalhes foi a adoradora, Madalena Bispo Gonçalves, depois de ler a passagem em que Jesus caminha sobre as águas (Mt 14, 22-23). “Adorar é orar. Nós somos humanos, pecadores, imperfeitos e quando passamos por tempestades, problemas na vida, uma prova difícil, a mamãe e o papai que brigam com a gente… Nessas horas a gente tem que pensar: ‘ eu confio no Senhor, Ele é verdadeiramente o Filho de Deus”‘, disse ela.

E ainda ensinou o que muito adulto não sabe até hoje: “Um padre muito fervoroso na oração um dia me explicou que, pelo menos por 15 minutos, depois que a gente recebe a comunhão, Jesus fica dentro da gente, vivo. Por isso, não se deve tomar a comunhão e sair conversando ou mexendo no celular”.

Os meninos e meninas escreveram num barquinho de papel o que queriam entregar para Jesus. “Eu pedi boas notas e pela saúde do meu avô e da minha família”, disse Gustavo Costa, de 14 anos, que está na turma do Crisma II.

Em seguida, o grupo foi para a capela vivenciar na prática a Adoração. Eles rezaram com música, em silêncio e depositaram aos pés do sacrário, com Jesus vivo exposto, os barquinhos com os pedidos. “Só Tu és nosso porto seguro. Venha nos envolver com seu amor, na confiança, Senhor”, rezou a catequista e adoradora, Débora Perre.

Um Pai Nosso e uma Ave Maria encerraram o momento na capela. Mas o que os catequisandos acharam de tudo isso? “Muito bom, conversei um pouco com Jesus. Foi a primeira vez que participei de um momento de adoração!”, contou a crismanda Ana Luísa Carrilho, de 15 anos, que está no Crisma II. Ela é da mesma turma que o Gustavo Freire, de 14 anos: “Foi legal, eu consegui pedir a ajuda de Jesus”.

AdoraçãoTeve ainda uma dinâmica para que eles compreendessem que coisas boas como “oração”, “alegria” e “misericórdia” devem entrar e permancer nos corações. Já o que é ruim, deve sair e ir embora, como a água que jorrou da sacola quando eles espetaram e tiraram os palitinhos que significavam “ansiedade” e “medo”, por exemplo.

“Momentos como esses são muito importantes para as crianças. Elas aprendem a rezar, adorar, respeitar o sacrário e a ouvir pessoas diferentes dos catequistas”, afirmou a coordenadora da Catequese aos domingos, Neusa Borges.

E as adoradoras que comandaram a manhã ficaram muito felizes: “Eles ficaram em silêncio, ajoelharam direitinho em frente ao Santíssimo Sacramento. Então, o objetivo foi atingido!”, comemorou Débora junto com Madalena e Simone Maria Lara. Uma sementinha plantada no coração das crianças e adolescentes que já começa a dar frutos no Rodrigo Souza, de 14 anos: “Eu gostei de conversar mais com Jesus, vou fazer mais vezes”.

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