Solenidade de Pentecostes – Apresentação dos Crismandos e encerramento da Novena – 8 de junho de 2019
“Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo, que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.”
(At 2, 1-4)
Hoje, 8 de junho de 2019, na Missa das 18 horas, celebramos a festa de Pentecostes, que encerra o tempo pascal e dá início ao surgimento da igreja, que nasce com a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos.
Pentecostes é a plenificação da Páscoa, a efusão do Espírito Santo. No Antigo Testamento, o Pentecostes era celebrado tradicionalmente pelo povo hebraico como Shavuoth, que significa “Semanas”. Naquela época, o significado dessa celebração era agradecer a Deus pela colheita e lembrar do dia em que Moisés recebeu as Tábuas com as Leis Sagradas (Torah).
Em sua homilia, Pe. Denzil Crasta, SVD, nos falou que a igreja nasce com o Pentecostes. Quem conduz e movimenta a igreja é o Espírito Santo. Todas as leituras do dia e a ornamentação da igreja evocam a presença do Espírito Santo entre nós. Na primeira leitura (At 2,1-11), as imagens presentes são o vento e o fogo. O fogo transforma tudo e o vento é sinal de movimento. Quem faz movimentar a igreja é o Espírito Santo. A transformação e a renovação são necessárias para que a igreja caminhe para seu destino que é o próprio Deus.
A 2ª leitura (1Cor 12,3b-7.12-13) nos recorda que apesar de haver diversidade de dons, um mesmo é o Espírito. Portanto, todos os nossos trabalhos, as nossas atividades como igreja, o nosso agir, podem ser diferentes, mas devem ser guiados pelo mesmo Espírito e conduzidos pelo mesmo Cristo, que é a cabeça, da qual somos os membros do Corpo.
No Evangelho (Jo 20, 19-23) João apresenta a descida do Espírito Santo no mesmo dia da Páscoa. Jesus se coloca no meio dos discípulos, lhes transmite a Sua Paz, sopra sobre eles o Espírito Santo e lhes fala do perdão dos pecados.
A igreja deve contagiar o mundo com a paz de Cristo, o perdão e a reconciliação.
Nos exortou a, neste Pentecostes, renovarmos o nosso compromisso de sermos cristãos, discípulos de Jesus.
Pe. Denzil nos questionou ainda sobre qual seria o nosso Pentecostes e nos afirmou que são o Batismo e a Crisma. No Batismo pela primeira vez recebemos o espírito santo e na Crisma O recebemos em sua plenitude. Pelo batismo nos tornamos filhos e filhas de Deus e membros da Igreja, família de Deus. Pela Crisma nos tornamos cristãos adultos atuantes na igreja com testemunho de vida e dizendo SIM ao projeto de Deus.
Pelo Batismo e pela Crisma fazemos parte dessa comunidade que deve continuar a missão redentora de Jesus.
Pe. Denzil se dirigiu aos jovens e adultos que receberão o Sacramento do Crisma no dia 14 de dezembro, para apresentá-los à comunidade e estes, mediante as perguntas feitas pelo sacerdote, se comprometeram a cumprir as obrigações de todo cristão na frequência às missas, na leitura da Palavra e na oração.
Neste dia de Pentecostes, ao concluir o tempo da Páscoa, seguindo o rito, o Círio Pascal foi apagado para que cada um de nós se torne a “Luz de Cristo” que se irradia para iluminar os caminhos de nossos irmãos e irmãs rumo ao céu.
Após a missa, Pe. Denzil e o Paroquiano Wilson, do Grupo de Oração Verbo Divino, deram continuidade à Novena de Pentecostes, seguida de Adoração ao Santíssimo. Como gesto comunitário, foram doados muitos pacotes de fraldas geriátricas que serão repassados aos Vicentinos para distribuição entre os assistidos do Paranoá.
Merece destaque o trabalho de ornamentação coordenado pela paroquiana Silvia, que contou com a colaboração dos paroquianos Rodrigo e Emanoel. Nossa Paróquia estava linda! O Espírito Santo de Deus foi derramado, renovando as esperanças e o amor que vive dentro de cada um dos fiéis presentes na celebração.