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Sexta-feira Santa – Solene Ofício da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo – 15 de abril de 2022

Dando sequência aos eventos desta Sexta-feira Santa, após participar às 9h da Via-Sacra vivente, a comunidade retornou às 15h para o Solene Ofício da Paixão de Nosso Senhor.
Esse Ofício é composto por quatro partes: As Leituras; as Orações Solenes; a Adoração à Santa Cruz e a Sagrada Comunhão Eucarística.
Ao iniciar o Ofício,  nosso pároco Pe.  Vagner Apolinário, svd, nosso vigário Pe. Carlos Kelalu, svd e nosso diácono José Algaci, ladeados pelos Acólitos Dayvidson e Valter,  dirigiram-se ao altar e ali ficaram prostrados por alguns minutos.
Seguiram-se as leituras. Quando anunciada a morte de Jesus, todos se ajoelharam, num breve momento de silêncio.
Após as Orações solenes e conforme orientação da Arquidiocese,  o rito da  Adoração à Santa Cruz se deu sem que os fiéis pudessem se aproximar para beijar o lenho. Pe. Vagner, pouco a pouco, retirou o véu que cobria a Cruz, que Pe. Carlos segurava, e repetia a exortação: “Eis o lenho da Cruz, do qual pendeu a Salvação do mundo” e todos respondiam: “Vinde, adoremos!”.
Após a Comunhão Eucarística, o Santíssimo Sacramento foi novamente transladado para o altar da reposição e o altar principal desnudado.
Ao encerrar, Pe. Vagner convidou a comunidade a se dirigir para o salãozinho, onde se encontra o altar da reposição, para oração da Novena da Divina Misericórdia, que teve início hoje e segue até o dia 23 de abril, em preparação para o Domingo da Divina Misericórdia.

“Jesus, eu confio em Vós! ”

Texto e fotos: Lany Lima

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Solene Ofício de Trevas – 31 de março de 2021

Ontem, após a missa das 19h, por primeira vez, nossa paróquia introduziu o Ofício de Trevas na programação de sua Semana Santa.

O Ofício das Trevas (matutina tenebrarum) é uma liturgia cristã relacionada à Paixão de Cristo, que existe desde o século XIII. Embora o nome possa dar a entender, não é um rito enigmático e obscuro, mas uma das orações mais belas da Semana Santa.

Em alguns lugares ele é celebrado na Segunda Feira Santa, mas o dia mais correto para esta celebração é entre a noite de Quarta-Feira até antes do amanhecer da Quinta, marcando o início do Tríduo Pascal.

Durante muito tempo este rito permaneceu guardado pela Igreja, mas atualmente vem sendo retomado em diversas Paróquias e Dioceses do Brasil.

O Ofício de Trevas mostra, de forma bastante clara, a figura do Servo Sofredor e, junto D´Ele, nos colocamos rezando e meditando sobre os Sofrimentos de Sua Paixão e Morte na Cruz. Este nome (Ofício de Trevas) tem diversas explicações: As trevas naturais de meia-noite ao alvorecer, ou seja, as horas destinadas à recitação do ofício, lembrando as palavras de Cristo preso nas trevas da noite: “Haec est hora vestra et potestas tenebrarum” (Esta é a vossa hora e do poder das trevas.) (Lc 22, 53). Geralmente, o Ofício é cantado ao cair da noite e o auxílio das luzes de velas torna-se indispensável.

O Ofício de Trevas expressa de modo admirável, através das orações, salmos, lamentações, leituras e responsórios os sentimentos que animaram Nosso Senhor Jesus Cristo na sua Paixão.

Seguindo uma Tradição dos primeiros cristãos, as 15 velas acesas no candelabro triangular são apagadas sucessivamente, exceto a vela do vértice do triângulo. As velas que vão sendo apagadas representam a glória de Nosso Senhor Jesus Cristo que vai também se apagando pela ignomínia e sofrimento de sua paixão. Ao canto do Benedictus (Cântico de Zacarias), a décima quinta vela que simboliza Jesus Cristo, Luz que ilumina todo homem, é retirada pelo acólito. Terminada a Oração, apagam-se todas as luzes da Igreja e ouve-se o ruído das trevas. Das trevas para a luz, o ruído desvela que o Senhor Ressuscitou. Ao final todos cantam a Vitória de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Agradecemos à Schola Cantorum de Brasília que nos permitiu cantar este solene ofício.

Conheça a íntegra do Ofício de Trevas: Ofício de Trevas- PVD 2021 (1)

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