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Festa de São José Freinademetz – 29 de janeiro de 2021

Com grande alegria, toda a igreja e, de modo especial, as comunidades da Congregação do Verbo Divino, celebram hoje a festa do missionário por excelência, São José Freinademetz, que tinha uma fé simples, mas com muita vontade de ajudar os outros. Concelebrando com Pe. Carlos e auxiliado pelo diácono Algaci, em sua homilia, Pe. Vagner, fazendo referência à pequenina imagem desse santo, colocada ao lado do altar, nos recordou a importância de nossa própria vocação missionária.

Relembrou parte da vida de São José Freinademetz, seus desejos, alegrias, frustrações, dificuldades e, sobretudo, sua perseverança na missão de levar o evangelho. Tendo nascido em uma família muito religiosa, sentiu sua vocação ao sacerdócio crescer juntamente com sua vocação missionária. Sabia que, como batizado, não bastava preocupar-se apenas com evangelização em sua região, mas que era chamado a atentar para os povos de outros lugares do mundo, de outros continentes, que não conheciam o evangelho, não conheciam e não amavam Jesus Cristo, o Verbo encarnado, o Verbo de Deus.

Ele foi o primeiro missionário da Congregação do Verbo Divino, fundada por Santo Arnaldo Janssen, a viajar para a China.

Sua primeira missão católica foi em Shantung do Sul, uma província com 12 milhões de habitantes e somente 158 cristãos. Dentre as dificuldades dessa missão, as maiores foram sua adaptação à nova cultura, assaltos, perseguições e a complicação na formação das comunidades. Apesar de tudo isso, ele não desistiu. Investiu na formação de leigos que o ajudaram com todo o trabalho missionário.

A vida missionária não é fácil, assim como a vida cristã não é fácil, nos disse nosso pároco.  Mas São José Freinademetz permaneceu firme e anunciou o evangelho.

Ele era tão entusiasmado com tudo que fazia, que recebeu o apelido de Fu Shen Fu, que significa Padre Feliz.

Durante uma epidemia de tifo, na qual estava à frente no atendimento e socorro às vítimas, acabou contraindo a doença, vindo a falecer em 28 de janeiro. Foi canonizado em 2003 pelo Papa João Paulo II.

Pe. Vagner nos exortou, a exemplo da vida de são José Freinademetz, a pensar em como também nós devemos ser missionários. Como devemos anunciar o evangelho perseverando, inclusive, em meio às dificuldades. Frisou que, embora aquilo que façamos em prol da evangelização possa parecer pequeno, não é.  Porque frutifica. Dá muito fruto.  Assim é o evangelho, assim é o reino de Deus.

O evangelho de hoje nos diz que o reino de Deus é como aquela semente que alguém semeia à noite e, não sabe como, cresce e dá frutos.  São José falava isso também. Ele dizia que, como missionário, devia espalhar a semente do Evangelho, sabendo que é Deus quem a faz crescer.  Então, tudo aquilo que devemos fazer, façamos sabendo que é a graça de Deus que faz crescer a missão.

Todos somos fracos, mas o que fazemos pela obra de Deus, é Ele que faz crescer.  Contemos com a força de Deus que, da nossa fraqueza, da nossa pequenez, com Sua Graça, faz com que a obra aconteça. Peçamos a São José Freinademetz que seja modelo e interceda por nós para que, no meio das dificuldades, continuemos semeando o evangelho com a nossa vida, com nosso modo de ser e de agir.

“Os chineses são tudo para mim. Quero ser sepultado no meio deles… e continuar a ser chinês no Céu”

São José Freinademetz

São José Freinademetz rogai por nós!

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São José Freinadmetz (1852-1908) – Sacerdote Verbita

Giuseppe (José) Freinadmetz nasceu no dia 15 de abril de 1852, na aldeia de Oites, no Tirol do Sul, na época pertencente à Áustria, mas a cidade hoje se chama Alta Badia, e pertence à Itália. Foi batizado no dia em que nasceu e herdou da família uma fé simples e tenaz e uma grande capacidade de trabalho.

O pequeno José, desde a infância, queria ser missionário e, quando era estudante de Teologia, no Seminário Diocesano de Bressanone, Itália, começou a pensar em dedicar a vida ao serviço das missões. Foi ordenado sacerdote no dia 25 de julho de 1875 e encarregado da Paróquia de São Martinho (São Martin di Badia), muito próximo da casa paterna, onde muito rapidamente conquistou os corações da sua gente. No entanto, o apelo ao serviço da missão não o abandonou.

Com a autorização do Bispo local, José deixou a paróquia e dirigiu-se a Steyl, na Holanda, no mês de agosto de 1878, depois de três anos de ministério em San Martinho, entrou em contato com o sacerdote Arnaldo Janssen, e ingressou na Sociedade do Verbo Divino, para ser missionário.

No dia 2 de março de 1879, recebeu a cruz missionária dos verbitas e partiu para a China com o Padre João Baptista Anzer, outro missionário do Verbo Divino. Cinco semanas mais tarde, chegavam a Hong Kong, onde ficaram dois anos preparando-se para a etapa seguinte. Em 1881, partiram para a nova missão no Shantung do Sul, onde encontraram uma comunidade minúscula de cristãos, com menos de duzentos fiéis. Começaram a evangelização com visitas pastorais em todas as vilas, contatando as pessoas e as famílias. Aos poucos, o povo se afeiçoou ao caridoso, ativo e incansável Padre José, a quem deram o nome chinês de Padre Fu Shen Fu, que significa Padre Feliz. Com muita oração, fé na Divina Providência e extremo zelo missionário, conseguiram construir a igreja o seminário, o orfanato, a tipografia e a escola.

José aprendeu desde muito cedo a importância de um laicato empenhado, especialmente dos catequistas, para o trabalho da primeira evangelização. Dedicou muita energia à formação dos leigos e preparou um manual para a catequese em chinês. Ao mesmo tempo, juntamente com Anzer, que se tornara bispo, dedicou grandes esforços à preparação, animação espiritual e formação permanente de sacerdotes chineses e de outros missionários.

A sua vida foi marcada pelo desejo de se transformar em um chinês entre os chineses e nesse espírito escrevia à família: “Eu amo a China e os chineses; eu quero morrer e ser sepultado entre eles”.

Em 1889, Freinadmetz adoeceu gravemente de uma laringite e teve um início de tuberculose, devido ao excesso de trabalho e a outros sofrimentos. Por insistência do Bispo e de seus confrades, ele foi descansar no Japão, na esperança de recuperar a saúde. Ele nunca mais se recompôs totalmente e voltou ao trabalho missionário na China.

Quando no ano de 1907, o bispo empreendeu uma viagem à Europa, Freinadmetz assumiu o lugar de Administrador da Diocese. Durante esse período surgiu uma epidemia de tifo. José, como um Bom Pastor, oferecendo ajuda onde podia, visitava as muitas comunidades até que ele próprio foi infectado. Dirigiu-se a Taikia, sede da Diocese, onde morreu no dia 28 de janeiro de 1908.

Foi sepultado junto da duodécima estação da Via Sacra e o seu sepulcro transformou-se rapidamente num centro de peregrinação de cristãos.

Freinadmetz aprendeu a descobrir a grandeza e beleza da cultura chinesa e a amar profundamente o povo a quem fora enviado. Dedicou a sua vida à proclamação do Evangelho do amor de Deus por todos os povos e à Encarnação deste amor na formação das comunidades cristãs da China. Animou essas comunidades a abrirem-se em solidariedade com os povos vizinhos. Encorajou muitos chineses a tornarem-se missionários entre o seu povo como catequistas, religiosos, irmãs religiosas e sacerdotes. Sua vida era bem a expressão de uma frase sua: “A linguagem que todo o mundo entende é a linguagem do Amor”.

Sua beatificação foi realizada, em Roma, no dia 19 de outubro de 1975 pelo Papa São Paulo VI e sua canonização deu-se, 28 anos depois, no dia 5 de outubro de 2003, pelo Papa João Paulo II.

Podemos aprender com São José Freinademetz que nossa vida tem um propósito e que a nossa felicidade pode ser completa quando realizamos este propósito. Você já sabe qual é o seu?

“O pouco que fazemos não é nada comparado com o que o bom Filho de Deus faz por nós”.

Janeiro – mês de festa para a Família Verbita

Janeiro, para a Família Verbita, é muito especial. Neste mês celebramos seus mais ilustres filhos, Santo Arnaldo Janssen, fundador da Congregação, e São José Freinademetz, o missionário, por excelência.

Para recordarmos a profunda fé em suas vidas e o compromisso missionário refletido em favor dos pobres e marginalizados, foram realizados 2 tríduos em nossa Paróquia. O primeiro, nos dias 12, 13 e 14, por Santo Arnaldo Janssen e missa solene no dia 15 e o segundo, nos dias 26, 27 e 28, por São José Freinademetz e missa solene no dia 29.

Com a ajuda de alguns bispos, Arnaldo Janssen inaugurou a casa missionária no dia 8 de Setembro de 1875, em Styel (Holanda). Esta data é considerada o dia da Fundação da Congregação do Verbo Divino.

Em consonância com o exemplo de vida de nossos Santos, Papa Francisco, insistentemente, tem nos falado sobre a necessidade de construirmos pontes e não muros.

“O mundo precisa de uma nova liderança para construir pontes, não muros” afirmou o Papa na mensagem aos 500 teólogos reunidos em Sarajevo, entre os dias 26 a 29 de julho de 2018.

“Eu continuo repetindo isso na esperança de que as pessoas em todos os lugares prestem atenção a essa necessidade, que é cada vez mais reconhecida embora às vezes sofra resistência por medo. Somos chamados a reconhecer todos os sinais e mobilizar toda a nossa energia para remover os muros de divisão e construir pontes de fraternidade em todos os lugares do mundo”, afirmou o Papa.

Disse-nos ainda:

“O que devemos fazer com a coragem e a paciência? Devemos sair de nós mesmos e das nossas comunidades e ir ao encontro dos homens e mulheres que vivem, trabalham e sofrem; devemos anunciar a todos eles a misericórdia do Pai, mediante seu Filho. Jesus de Nazaré. Devemos anunciar esta graça que nos foi dada por Jesus”.

São José Freinadmetz  nos deu esse exemplo de como a ir ao encontro dos outros. Em 1879, Santo Arnaldo Janssen o enviou para uma missão na China. Seus primeiros anos foram muito difíceis. Longe de sua terra e sua família, tinha dificuldade para se ajustar ao mundo diferente e abandonar seu etnocentrismo, forte característica dos missionários europeus daquele século.

Com o passar dos anos, passou a amar tão profundamente aquela terra e seu povo, que chegou ao ponto de afirmar: “Amo a China e os chineses. No céu, quero continuar sendo chinês”.

Para se ter uma ideia, em sua chegada, encontrou uma comunidade cristã com menos de 200 fiéis numa população total de 9 milhões de habitantes e, quando de sua morte, em 28 de janeiro de 1908, a diocese já contava com 40 mil adultos convertidos e 150 mil crianças batizadas.

Depois de se tornar um oriental entre os orientais, o santo ganhou do povo o carinho e o apelido de Fu-Schenfu que significa Padre Feliz.

Os testemunhos de vida de Santo Arnaldo Janssen e de São José Freinademetz nos mostram o poder transformador da fé e são um guia para a criação de relações fraternas de igualdade e esperança para aqueles que vivem à margem da sociedade.

Nossos Santos missionários Arnaldo Janssen e José Freinademetz foram beatificados pelo Papa Paulo VI em 19 de outubro de 1975 e canonizados por São João Paulo II em 05 de outubro de 2003.

“O Senhor desafia a nossa fé e incentiva-nos a fazer algo novo, precisamente quando tantas coisas implodem na Igreja.” Arnaldo Janssen

“O anúncio do Evangelho é a maior prova de amor ao próximo.” Arnaldo Janssen

“A linguagem que todo o mundo entende é a linguagem do amor.”  José Freinademetz

Confira as fotos aqui

Fontes da pesquisa:

São José Freinademetz (1852-1908)

Giuseppe (José) Freinadmetz nasceu no dia 15 de Abril de 1852, em Oies (Bolzano), um pequeno aglomerado de casas nas Dolomitas, do Norte de Itália. Foi batizado no dia em que nasceu e herdou da família uma fé simples e tenaz e uma grande capacidade de trabalho.

Enquanto estudante de Teologia no Seminário Diocesano de Bressanone (Brixen), ele começou a pensar em dedicar a vida ao serviço das missões. Foi ordenado sacerdote no dia 25 de Julho de 1875 e encarregado da Paróquia de S. Martinho (St. Martin di Badia), muito próximo da casa paterna, onde muito rapidamente conquistou os corações da sua gente. No entanto, o apelo ao serviço da missão não o abandonou. Dois anos após a ordenação entrou em contato com o P. Arnaldo Janssen, Fundador da casa de Steyl, que ficaria a conhecer-se como Congregação do Verbo Divino.

Com a autorização do Bispo, José deixou a paróquia e dirigiu-se a Steyl, na Holanda, no mês de Agosto de 1878. No dia 2 de Março de 1879 recebeu a cruz missionária e partiu para a China com o P. João Baptista Anzer, outro missionário do Verbo Divino. Cinco semanas mais tarde, chegavam a Hong Kong, onde ficaram dois anos preparando-se para a etapa seguinte. Em 1881 partiram para a nova missão no Shantung do Sul, uma província com 12 milhões de habitantes e somente 158 cristãos.

Os próximos dois anos foram marcados por duras e longas viagens, assaltos de bandidos e as dificuldades na formação das pequenas comunidades cristãs. Logo que uma comunidade começava a organizar-se, uma ordem do Bispo obrigava-o a deixar tudo e a começar de novo.

José aprendeu desde muito cedo a importância de um laicato empenhado, especialmente dos catequistas, para o trabalho da primeira evangelização. Dedicou muita energia à formação dos Leigos e preparou um manual para a catequese em Chinês. Ao mesmo tempo, juntamente com Anzer, que se tornara bispo, ele dedicou grande esforço à preparação, animação espiritual e formação permanente de sacerdotes chineses e de outros missionários.

A sua vida esteve marcada pelo desejo de se transformar num Chinês entre os Chineses e nesse espírito escrevia à família: «Eu amo a China e os Chineses; eu quero morrer e ser sepultado entre eles».

Em 1889 Freinadmetz adoeceu gravemente de uma laringite e teve um início de tuberculose, devido ao excesso de trabalho e a outros sofrimentos. A insistência do Bispo e dos confrades, ele saiu para o Japão para descansar, na esperança de que recuperasse a saúde. Ele nunca mais se recompôs totalmente e voltou ao trabalho missionário na China.

Quando no ano de 1907, o bispo empreendeu uma viagem à Europa, Freinadmetz assumiu o lugar de Administrador da Diocese. Durante esse período surgiu uma epidemia de tifo. José, como um bom pastor oferecendo ajuda onde podia, visitava as muitas comunidades até que ele próprio foi infectado. Dirigiu-se a Taikia, sede da Diocese, onde morreu no dia 28 de janeiro de 1908. Ele foi sepultado junto da duodécima estação da Via Sacra e o seu sepulcro transformou-se rapidamente num centro de peregrinação para os cristãos.

Freinadmetz aprendeu a descobrir a grandeza e beleza da cultura chinesa e a amar profundamente o povo a quem fora enviado. Dedicou a sua vida à proclamação do Evangelho do amor de Deus por todos os povos e à encarnação deste amor na formação das comunidades cristãs da China. Animou essas comunidades a abrirem-se em solidariedade com os povos vizinhos. Encorajou muitos Chineses a tornarem-se missionários entre o seu povo como catequistas, religiosos, irmãs religiosas e sacerdotes. A sua vida era bem a expressão deste dito seu: «A linguagem que todo o mundo entende é a linguagem do amor».

Fonte: http://www.vatican.va/news_services/liturgy/saints/ns_lit_doc_20031005_freinademetz_po.html

Tríduo de São José Freinademetz – Sábado, 26 de janeiro, iniciando com a missa das 18 horas / Domingo, 27 e Segunda-feira, 28, iniciando com a missa das 19 horas.

Missa Solene – Festa de São José Freinademetz – Terça-Feira, 29 de janeiro, às 19 horas.

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