Almoço da comunidade – 9 de fevereiro de 2020

A catequese 2020 vai começar!

São José Freinadmetz (1852-1908) – Sacerdote Verbita

Giuseppe (José) Freinadmetz nasceu no dia 15 de abril de 1852, na aldeia de Oites, no Tirol do Sul, na época pertencente à Áustria, mas a cidade hoje se chama Alta Badia, e pertence à Itália. Foi batizado no dia em que nasceu e herdou da família uma fé simples e tenaz e uma grande capacidade de trabalho.

O pequeno José, desde a infância, queria ser missionário e, quando era estudante de Teologia, no Seminário Diocesano de Bressanone, Itália, começou a pensar em dedicar a vida ao serviço das missões. Foi ordenado sacerdote no dia 25 de julho de 1875 e encarregado da Paróquia de São Martinho (São Martin di Badia), muito próximo da casa paterna, onde muito rapidamente conquistou os corações da sua gente. No entanto, o apelo ao serviço da missão não o abandonou.

Com a autorização do Bispo local, José deixou a paróquia e dirigiu-se a Steyl, na Holanda, no mês de agosto de 1878, depois de três anos de ministério em San Martinho, entrou em contato com o sacerdote Arnaldo Janssen, e ingressou na Sociedade do Verbo Divino, para ser missionário.

No dia 2 de março de 1879, recebeu a cruz missionária dos verbitas e partiu para a China com o Padre João Baptista Anzer, outro missionário do Verbo Divino. Cinco semanas mais tarde, chegavam a Hong Kong, onde ficaram dois anos preparando-se para a etapa seguinte. Em 1881, partiram para a nova missão no Shantung do Sul, onde encontraram uma comunidade minúscula de cristãos, com menos de duzentos fiéis. Começaram a evangelização com visitas pastorais em todas as vilas, contatando as pessoas e as famílias. Aos poucos, o povo se afeiçoou ao caridoso, ativo e incansável Padre José, a quem deram o nome chinês de Padre Fu Shen Fu, que significa Padre Feliz. Com muita oração, fé na Divina Providência e extremo zelo missionário, conseguiram construir a igreja o seminário, o orfanato, a tipografia e a escola.

José aprendeu desde muito cedo a importância de um laicato empenhado, especialmente dos catequistas, para o trabalho da primeira evangelização. Dedicou muita energia à formação dos leigos e preparou um manual para a catequese em chinês. Ao mesmo tempo, juntamente com Anzer, que se tornara bispo, dedicou grandes esforços à preparação, animação espiritual e formação permanente de sacerdotes chineses e de outros missionários.

A sua vida foi marcada pelo desejo de se transformar em um chinês entre os chineses e nesse espírito escrevia à família: “Eu amo a China e os chineses; eu quero morrer e ser sepultado entre eles”.

Em 1889, Freinadmetz adoeceu gravemente de uma laringite e teve um início de tuberculose, devido ao excesso de trabalho e a outros sofrimentos. Por insistência do Bispo e de seus confrades, ele foi descansar no Japão, na esperança de recuperar a saúde. Ele nunca mais se recompôs totalmente e voltou ao trabalho missionário na China.

Quando no ano de 1907, o bispo empreendeu uma viagem à Europa, Freinadmetz assumiu o lugar de Administrador da Diocese. Durante esse período surgiu uma epidemia de tifo. José, como um Bom Pastor, oferecendo ajuda onde podia, visitava as muitas comunidades até que ele próprio foi infectado. Dirigiu-se a Taikia, sede da Diocese, onde morreu no dia 28 de janeiro de 1908.

Foi sepultado junto da duodécima estação da Via Sacra e o seu sepulcro transformou-se rapidamente num centro de peregrinação de cristãos.

Freinadmetz aprendeu a descobrir a grandeza e beleza da cultura chinesa e a amar profundamente o povo a quem fora enviado. Dedicou a sua vida à proclamação do Evangelho do amor de Deus por todos os povos e à Encarnação deste amor na formação das comunidades cristãs da China. Animou essas comunidades a abrirem-se em solidariedade com os povos vizinhos. Encorajou muitos chineses a tornarem-se missionários entre o seu povo como catequistas, religiosos, irmãs religiosas e sacerdotes. Sua vida era bem a expressão de uma frase sua: “A linguagem que todo o mundo entende é a linguagem do Amor”.

Sua beatificação foi realizada, em Roma, no dia 19 de outubro de 1975 pelo Papa São Paulo VI e sua canonização deu-se, 28 anos depois, no dia 5 de outubro de 2003, pelo Papa João Paulo II.

Podemos aprender com São José Freinademetz que nossa vida tem um propósito e que a nossa felicidade pode ser completa quando realizamos este propósito. Você já sabe qual é o seu?

“O pouco que fazemos não é nada comparado com o que o bom Filho de Deus faz por nós”.

Palavra do Pároco

Estimados paroquianos


A luz do Verbo e o Espírito da Graça estejam com vocês.
Estamos começando mais um ano pastoral. Para mim, como pároco é o início de uma experiência inteiramente nova, estando à frente de uma paróquia tão dinâmica como é a do Verbo Divino. Para a comunidade paroquial é uma retomada das atividades paroquiais. Durante os meses de dezembro e janeiro a paróquia continuou a celebrar a fé, buscando ser sinal da presença de Deus no nosso território paroquial, porém, devido às festas de fim de ano e ao período de férias, alguns de nossos grupos e atividades tiveram um pequeno recesso. Terminado este tempo iremos retomar a nossa caminhada, alguns grupos já estiveram se reunindo durante o mês de janeiro: a Sociedade de São Vicente de Paulo – Vicentinos, a Equipe de Liturgia, o Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística – MESCE, a Equipe de Acolhida, o Ministério de Música e a Legião de Maria não interromperam o seu trabalho. A Renovação Carismática Católica – RCC retomou as atividades e encontros do Grupo de Oração na terceira semana de janeiro. Outros, entretanto, aproveitaram o momento para organizar o espaço ou preparar a programação do ano, como a Catequese e o Encontro de Casais com Cristo – ECC. Em fevereiro, todos nós estaremos de volta. É momento para renovar o nosso empenho para servir a Deus durante mais este ano. Deus é o Senhor do tempo e da história e nós queremos dedicar o nosso tempo para servi-Lo.
Durante este mês de janeiro temos algumas datas importantes. No dia 05, celebramos a festa da Epifanía, a manifestação do Senhor às nações, como luz para toda a humanidade. No dia 12, a festa do Batismo do Senhor, encerrando o tempo do Natal. É momento propício para refletir sobre o nosso compromisso batismal para vivê-lo com coerência e integridade. Também, neste mês, celebramos os dois santos da Congregação do Verbo Divino. No dia 15, Santo Arnaldo Janssen, que é o fundador da Congregação e modelo para todos nós de empenho missionário e confiança na Providência Divina. No dia 29, celebramos São José Freinademetz, que foi um dos primeiros missionários do Verbo Divino, na China, e dedicou toda a sua vida ao anúncio do Evangelho. Com a proteção destes dois santos, iniciamos o nosso ano pastoral pedindo ao Senhor que nos fortaleça para fazer sempre a sua vontade. Dediquemos o melhor de nós para nosso Deus e busquemos caminhar sob a sua luz.
Eu, como pároco recém-chegado, continuo no processo de conhecer e ser conhecido. Tenho me sentido acolhido e feliz em meio a vocês. Caminhemos juntos sob a luz do Verbo.

No Verbo Divino, Pe. Vagner Apolinário, SVD

Festa do Batismo do Senhor

“Quando o Salvador é lavado, todas as águas ficam puras para o nosso batismo; a fonte é purificada para que a graça batismal seja concedida aos povos que virão depois” – São Máximo de Turim

Imagem: Batismo de Cristo 1481-1483. Por Perugino, na Capela Sistina, no Vaticano

Homilia do pároco:
“Essa festa do batismo do Senhor, que celebramos hoje, encerra o tempo do Natal e revela o que viemos celebrando durante este tempo que é a manifestação do Senhor em nossas vidas.
No dia do Natal o Senhor veio a nós e se encarnou. Ainda antes da Epifania, celebramos que Ele nasceu em uma família humana como as nossas famílias; na Epifania, celebramos que Ele se manifestou a todos os povos, a todas as nações, para iluminar o mundo todo; e agora, na festa do Batismo do Senhor, nós continuamos nos aprofundando no Seu mistério, percebendo a Sua missão.
No Evangelho de hoje, no episódio do Seu batismo, o Pai confirma Jesus na Sua missão de salvador da humanidade. Pelo batismo, Cristo é ungido por Deus, ungido pelo Pai, para anunciar a Sua misericórdia, para fazer presente o seu amor no mundo.
As leituras que escutamos nos ajudam a entender este mistério desde o Antigo Testamento.
Na primeira leitura, ouvimos o profeta Isaías falando de um servo. Este texto é um dos chamados “Os quatro cânticos do servo sofredor” em que um servo, que é uma figura misteriosa, sofre muito, é rejeitada, é humilhada e, no entanto, mantém-se firme no Senhor, na Sua palavra, na sua missão de fidelidade a Ele e por isso, por essa perseverança, por essa fidelidade, a missão do Senhor faz-se salvação para muitos.
O texto diz que este servo foi escolhido por Deus “Eis o meu servo – eu o recebo; eis o meu eleito – nele se compraz minh’alma; pus meu espírito sobre ele, …” e enviado com uma missão “…, te chamei para a justiça e te tomei pela mão; eu te formei e te constituí como o centro de aliança do povo, luz das nações, para abrires os olhos dos cegos, tirar os cativos da prisão, livrar do cárcere os que vivem nas trevas.”
No Evangelho nós vemos como se confirma essa profecia quando, no momento do batismo, Vem do céu uma voz e o Pai diz: “Este é o Meu Filho amado no qual Eu pus o meu agrado”. E o Espírito Santo, em forma de pomba, desce sobre Ele ungindo-O, confirmando que Aquele que estava sendo batizado era o Filho de Deus, que veio para cumprir uma missão que Lhe foi dada por Deus, que Lhe foi dada pelo Pai.
São Pedro, na segunda leitura, no livro dos Atos dos Apóstolos, vai ainda dizer mais sobre esta missão, Jesus, depois que foi ungido com o Espírito Santo e com o poder, andou por toda parte fazendo o bem e curando a todos os que estavam dominados pelo demônio porque Deus estava com ele.
Então o batismo marca o início da missão de Jesus. Jesus, enviado pelo Pai ao mundo, no batismo é confirmado na Sua missão de fazer o bem , de libertar os que estavam presos por diversos tipos de opressão e os salvar. E é bonita essa frase de São Pedro: “passou fazendo o bem”.
É impressionante, mas uma das coisas que mais nos chama a atenção nesta missão de Jesus é o modo como Ele a cumpre. Jesus não a impõe sobre nós, porque Deus nunca nos impõe a Sua vontade, Jesus sempre a propõe e deixa que nós, com a nossa liberdade, a aceitemos ou não. Sabemos que aceitar a vontade de Deus, aceitar o Seu plano de amor para nós, para nossas vidas, é o caminho para nossa felicidade. Mas Deus não nos impõe essa felicidade, Deus não nos impõe o bem. Deus nos oferece e nos propõe.

Isso até aparece no cântico do servo, ele não se impõe com prepotência, não levanta a voz que clama pelas ruas, é um servo humilde. Isso fica patente, de maneira até mesmo escandalosa, no Evangelho, quando Jesus vai até João para ser batizado por ele. Essa atitude era algo escandaloso num primeiro momento para os cristãos que liam aquele texto e não entendiam. O batismo de João era muito diferente do nosso batismo. O batismo que nós recebemos hoje, é um batismo de Jesus. Nós somos batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, cumprindo o mandato do próprio Jesus que, no finalzinho do Evangelho de Mateus, diz aos discípulos “Ide pelo mundo, fazei filhos meus todos os povos batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Esse batismo que nós recebemos nos dá a graça sacramental. Não é simplesmente um símbolo. Não é simplesmente um gesto que expressa algo. Ele é em si gesto e graça. Por isso batizamos as crianças. Porque acreditamos que o sacramento nos dá a Graça de Deus. Ali recebemos já o Espírito Santo de Deus e a graça para atuar em nome de Cristo Jesus.
O batismo de João era diferente. Era um símbolo apenas e era como uma confissão de pecados. A palavra batismo significa em grego imersão ou banho. Então, aqueles que iam até João Batista no deserto, à beira do Rio Jordão, e se deixavam batizar por ele, iam reconhecer os seus pecados em um gesto de humildade e até mesmo de humilhação. Era como se chegasse para João Batista e dissesse “Olha, eu estou aqui para reconhecer que eu sou pecador. Eu estou sujo. Lava-me dos meus pecados”.
Então, o batismo de João era um batismo de conversão. Não parece estranho como é que Jesus se põe na fila dos pecadores? Ele, que não precisava de conversão, vai junto aos que precisavam, aos que confessam os pecados, aos que pedem perdão. É a humildade de nosso Deus. Que vem a nós, se põe ao nosso lado, se põe ao lado dos pecadores, não para se comprazer dos nosso pecados mas, pelo contrário, nos resgatar deles, para nos tirar dos nosso pecados, para nos libertar da nossa vida de pecados. Vem a nós e se coloca ao nosso lado.
E aí começa a Sua missão. A partir do batismo, Jesus sai anunciando o Evangelho, anunciando o amor de Deus, curando, pregando, expulsando demônios, perdoando pecados. Começa a Sua vida pública e seu ministério.
E nós hoje? Nós, que celebramos esta festa, devemos pensar que, pelo batismo, participamos também da missão de Cristo. Quando nossos pais e padrinhos nos trouxeram à Igreja, fizeram por nós as promessas batismais e se comprometeram a nos educar na fé, fizeram por nós a promessa, o compromisso, de viver a missão de Cristo. E agora, como batizados, somos chamados a cumprir esta mesma missão de Cristo, que é passar a vida fazendo o bem, anunciando o amor de Deus com a nossa vida e viver a palavra de Deus, viver o Evangelho, viver em qualquer lugar segundo os valores do Evangelho. Esse é o nosso compromisso. Nós que somos batizados, não podemos viver como aqueles que não o são, não podemos viver de qualquer forma, não podemos viver como todo mundo vive. Nós participamos da missão de Jesus. Assim como Ele, nós recebemos o Seu munus (tarefa), a Sua autoridade, para atuar em Seu nome, sendo sinal da presença de Deus no nosso mundo. Será que nós estamos fazendo isso? Será que nós, cristãos batizados, cumprimos o nosso compromisso batismal? Será que nossa vida é diferente daqueles que não são batizados? Será que nós, pelo menos, nos esforçamos para ser diferentes? para dar testemunho do amor de Deus com a nossa vida familiar, com a nossa vida laboral, com a nossa vida em qualquer lugar e ocasião? Será que nós estamos cumprindo as nossas promessas batismais? Nós temos já a graça sacramental, que nos fortalece para cumprir esta missão. Peçamos então ao Senhor que nos ajude a ser fiéis às promessas batismais. Hoje é um dia para recordarmos o nosso Batismo. Por isso, agora renovemos nosso compromisso, aquelas promessas que um dia os nossos pais e padrinhos fizeram por nós.”

“Tu és o meu Filho bem-amado; em ti ponho minha afeição”. Lc 3, 22b

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Celebremos Santo Arnaldo Janssen, fundador da Congregação do Verbo Divino!

No dia 15 de janeiro a Igreja celebra a memória de Santo Arnaldo Janssen, fundador da Congregação do Verbo Divino, cujos membros são conhecidos como verbitas, e que é responsável pelo cuidado pastoral de nossa paróquia. Essa é a razão pela qual temos em nossa igreja paroquial um vitral dedicado a este santo. Ele também é representado no monumento verbita, localizado na entrada da igreja. Há também uma imagem dedicada a ele junto ao painel que representa a Anunciação do Anjo Gabriel a Maria, momento da encarnação do Verbo.  

 Nossa paróquia se alegra com a festa de Santo Arnaldo. Comemoraremos seu dia com um tríduo, que terá início no dia 12, durante a missa das 19h.  No dia 15, também às 19h, homenagearemos nosso santo. Convidamos toda a comunidade para se alegrar conosco e juntos celebrarmos. Veja abaixo uma pequena biografia de Santo Arnaldo.

Arnaldo Janssen nasceu no dia 5 de Novembro de 1837 em Goch, uma pequena cidade da Baixa Renânia (Alemanha). Era o segundo de 10 filhos e os pais incutiram nele uma grande dedicação ao trabalho e uma profunda religiosidade.

Foi ordenado sacerdote a 15 de Agosto de 1861 pela Diocese de Münster e foi destinado a trabalhar numa escola secundária em Bocholt, onde se distinguiu como um professor exigente mas justo. Em virtude da sua profunda devoção ao Sagrado Coração de Jesus, foi nomeado Diretor Diocesano do Apostolado da Oração. Este apostolado encorajou Arnaldo a abrir-se aos cristãos de outras denominações.

Ele foi um homem consciente das necessidades espirituais de outros povos, para além dos limites da sua diocese e preocupou-se pela Missão Universal da Igreja. Decidiu dedicar a sua vida despertando a Igreja da Alemanha para as suas responsabilidades missionárias. Com tal propósito, ele resignou do seu lugar de professor e, logo em seguida, fundou o «Mensageiro do Sagrado Coração». Esta revista mensal dava notícias da missão e animava os católicos de língua alemã a trabalhar mais pelas missões.

Os tempos eram particularmente difíceis na Alemanha. Bismarck havia declarado a «Kulturkampf» com uma série de leis contra os Católicos, a expulsão de religiosos e sacerdotes e a prisão de muitos bispos. Nesta situação caótica, Arnaldo Janssen propôs a alguns dos sacerdotes expulsos do país a ida para as missões ou que pelo menos ajudassem na formação de missionários. 

Devagar, mas com segurança e com a palavra de encorajamento do Vigário Apostólico de Hong-Kong, Arnaldo descobriu que Deus o chamava para enfrentar essa difícil tarefa. Muitos diziam que ele não era o homem indicado para tal e que os tempos não eram propícios para a fundação. A resposta de Arnaldo foi: «O Senhor desafia a nossa fé e incentiva-nos a fazer algo novo, precisamente quando tantas coisas implodem na Igreja».

Com a ajuda de alguns bispos, Arnaldo inaugurou no dia 8 de Setembro de 1875 em Styel (Holanda) a casa missionária e esta data é considerada o dia da fundação da Congregação do Verbo Divino. No dia 2 de Março de 1879, partiram os dois primeiros missionários para a China. Um deles era José Freinadmetz. 

Consciente da importância dos meios de comunicação social para atrair vocações e meios econômicos, Arnaldo Janssen abriu, 4 meses após a inauguração da casa, uma tipografia. Milhares de leigos generosos ofereceram o seu tempo e esforço na distribuição das revistas de Steyl, contribuindo assim para a animação missionária nos países de língua alemã.

Desta forma, a comunidade, muito em breve, era composta de sacerdotes e irmãos.

Entre os voluntários da casa missionária não estavam só homens. Praticamente desde o começo, um grupo de mulheres se pôs ao serviço da comunidade. Estas mulheres desejavam servir a missão como religiosas. O fiel e dedicado serviço que elas ofereciam livremente e o reconhecimento da importância do papel que a mulher poderia desempenhar na missão, levaram Arnaldo a fundar, no dia 8 de Dezembro de 1889, a Congregação Missionária das Servas do Espírito Santo (SSpS). As primeiras Irmãs foram enviadas para a Argentina em 1895.

Em 1896 o P. Arnaldo decidiu escolher algumas Irmãs para formar o ramo contemplativo, que seria conhecido como «Servas do Espírito Santo da Adoração Perpétua», SSpSAP. O seu serviço missionário consistiria em manter a adoração permanente do Santíssimo Sacramento, rezando dia e noite pela Igreja e especialmente pelas outras duas Congregações dedicadas ao serviço missionário ativo.

Arnaldo faleceu no dia 15 de janeiro de 1909. A sua vida foi uma permanente procura da realização da vontade de Deus, confiança na divina providência e trabalho árduo. O crescimento contínuo das comunidades por ele fundadas é a prova evidente de que o seu trabalho foi abençoado. Presentemente, há mais de 6.000 missionários do Verbo Divino trabalhando em 63 países. As missionárias Servas do Espírito Santo são mais de 3.800, e 400 as Servas do Espírito Santo de Adoração Perpétua.

Fonte: http://www.vatican.va/news_services/liturgy/saints/ns_lit_doc_20031005_janssen_po.html

Almoço da Comunidade – 9 de fevereiro de 2020

Missa marca encerramento do Ano Jubilar em Brasília

A Igreja de Brasília convida a todos a participarem da Santa Missa de encerramento das atividades comemorativas pelo Ano Jubilar Arquidiocesano, que será realizada no dia 02 de fevereiro, às 10h30, na Catedral Metropolitana de Brasília.

A celebração será presidida pelo arcebispo Dom Sergio da Rocha e concelebrada pelos bispos auxiliares e padres da cidade.

Não perca! Você faz parte desta história!

Em breve, traremos mais informações.

Acompanhe tudo em nosso site e redes sociais!

Por Gislene Ribeiro – PASCOM Arquidiocese de Brasília

Solenidade da Epifania do Senhor – O Salvador vem para todos

A Igreja celebra hoje a Epifania do Senhor. Epifania é um termo grego que significa “manifestação”. É a manifestação do senhor a todos os povos. Ao iniciar a celebração eucarística, Pe. Vagner fez a leitura do anúncio do dia da Páscoa que, por ser uma festa móvel, acontece a cada ano em um dia diferente.

Anúncio das solenidades móveis de 2020:

A glória do Senhor manifestou-se e sempre há de se manifestar no meio de nós até a sua vinda no fim dos tempos. Nos ritmos e nas vicissitudes do tempo, recordamos e vivemos os mistérios da salvação. O centro do ano litúrgico é o Tríduo Pascal, que culminará no domingo da Páscoa, este ano a 12 de abril. Dessa celebração derivam todas as outras: as Cinzas, a 26 de fevereiro; Ascensão a 24 de maio; Pentecostes, a 31 de maio; 1º domingo do Advento, a 29 de novembro. Também nas festas da mãe de Deus, dos apóstolos, dos santos e na comemoração dos falecidos, a Igreja peregrina sobre a terra proclama a Páscoa do Senhor. A Cristo que era, que é e que há de vir, Senhor do tempo e da história, louvor e glória pelos séculos amém.

Nos disse nosso Pároco que os cristãos orientais celebram a festa de hoje com mais solenidade do que o Natal porque é o dia em que o senhor se manifestou como Salvador a todos os povos, cumprindo a promessa que escutamos na primeira leitura.

Enfatizou que a salvação que Deus nos oferece em Jesus Cristo tem um caráter universal. Os judeus pensavam que o Messias seria o salvador do Povo judeu. Um Messias exclusivo daquele povo, mas o Profeta nos diz que não. Não é apenas ao povo escolhido, ao Israel da Primeira Aliança, que o Filho de Deus é enviado, mas a todos nós. o Messias virá para todos os povos, para todas as nações, ninguém está excluído.

A primeira leitura (Is 60,1-6) anuncia a chegada da luz gloriosa e salvadora do Senhor, que iluminará Jerusalém e para lá guiará os povos de toda a terra.

No Evangelho (Mt 2,1-12), vemos cumprido este anúncio do Profeta. Representando todos os povos, os três reis magos do Oriente, que não eram judeus e nem sequer adoravam o Deus de Israel, saindo da acomodação de suas casas e guiados pelo brilho de uma estrela, procuraram o rei dos judeus que acabara de nascer e, ao encontrá-lo, o adoraram e reconheceram nele a “salvação de Deus” para que se cumprisse a profecia de que a salvação é oferecida por Deus não somente aos Judeus, mas a todos os povos.

A segunda leitura (Ef 3,2-3a.5-6) apresenta o plano de salvação de Deus para toda a humanidade, admitindo judeus e pagãos como membros do mesmo corpo, partícipes da mesma promessa em Jesus Cristo.

Celebrar essa universalidade da fé é motivo de muita alegria para nós porque sabemos que também somos destinatários da salvação. A mensagem de Jesus é para todos nós!

“Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo.” (Mt 2,2b)

“Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele, e o adoraram.” (Mt 2,11a)

As nações de toda a terra hão de adorar-vos, ó Senhor!

Confira AQUI AS FOTOS da celebração

Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus – 1º de janeiro de 2020

Hoje, 1º de janeiro de 2020, primeiro dia do ano civil, dia mundial da PAZ, concluindo a oitava do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, celebramos o mistério da encarnação que fez da Virgem Maria a Mãe de Deus!

Com a reforma litúrgica de 1969, a “Maternidade de Maria” passou a ser celebrada em 1º de janeiro, dia em que se inicia o “calendário civil”. Um ano antes, em 1968, o Beato Paulo VI havia instituído para esta data o Dia Mundial da Paz. Assim, no primeiro dia do ano, celebramos Maria e rezamos pela paz. https://www.acidigital.com/noticias/7-importantes-dados-sobre-a-solenidade-de-santa-maria-mae-de-deus-65353

Jesus é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem. Duas naturezas e não duas pessoas, uma natureza divina e outra humana. Maria é mãe de Jesus e mãe de Deus porque Jesus é Deus! Então Maria é testemunha da humanidade de Cristo.

Ao participar da Santa Missa, a comunidade reunida vem buscar as bençãos de Deus, participar da sua mesa, se alimentar de seu corpo e sangue e escutar sua palavra, que hoje nos fala da bênção de Deus.

Pe. Vagner nos exortou a buscarmos em Maria, atitudes que possam inspirar as nossas próprias vidas, dizendo que nesse primeiro dia do ano devemos reafirmar o nosso desejo de mostrar Jesus ao mundo e levar Seu amor àqueles que não O conhecem.

Disse que, durante este ano, muitas coisas boas e bonitas acontecerão em nossas vidas, mas também momentos difíceis e que, diante de todos eles, somos chamados a manter uma atitude de oração e, como Maria, meditar e guardar todos esses fatos em nossos corações, colocando-os em oração diante de Deus e dando-lhes um novo sentido pois, dessa forma, os fatos se refletem com significado diferente, nos fazendo atuar em nosso mundo, não de acordo com o que nós queremos, mas conforme a vontade de Deus, sendo capazes de entender e de assumir Sua vontade em nossas vidas.

Começamos o ano com a certeza de que Deus nos acompanha com o Seu amor, com a Sua graça e com a Sua misericórdia. Amor esse anunciado na segunda leitura de hoje, na Carta de São Paulo aos Gálatas (Gl 4,4-7) que nos diz que Deus nos enviou seu filho nascido de uma mulher e nos torna livres da lei, nos torna filhos de Deus.

Nos votos de ano novo, muitos desejam a paz, saúde e felicidade. A paz é uma necessidade. Nós vivemos em um tempo cheio de conflitos e somos chamados a superá-los com a presença do Senhor. Se nós queremos a paz devemos ser pessoas de paz! Sejamos instrumentos de paz! A paz passa pelo diálogo e pela reconciliação. Mantenhamos firme a nossa esperança! nos disse nosso Pároco.

Santa Maria Mãe de Deus, rogai por nós!

“Sob seu amparo nos acolhemos, Santa Mãe de Deus: não desprezeis a oração de seus filhos necessitados; livra-nos de todo perigo, oh sempre Virgem gloriosa e bendita.”

Saudação à Mãe de Deus

Salve, ó Senhora santa, Rainha santíssima,
Mãe de Deus, ó Maria, que sois Virgem feita igreja,
eleita pelo santíssimo Pai celestial,
que vos consagrou por seu santíssimo
e dileto Filho e o Espírito Santo Paráclito!
Em vós residiu e reside toda a plenitude
da graça e todo o bem!
Salve, ó palácio do Senhor! Salve,
ó tabernáculo do Senhor!
Salve, ó morada do Senhor!
Salve, ó manto do Senhor!
Salve, ó serva do Senhor!
Salve, ó Mãe do Senhor,
e salve vós todas, ó santas virtudes
derramadas, pela graça e iluminação
do Espírito Santo,
nos corações dos fiéis
transformando-os de infiéis
em servos fiéis de Deus!

Confira AS FOTOS aqui

A PASCOM agradece a colaboração da Silvia.