Via Sacra comove dezenas de fiéis na Paróquia do Verbo Divino.

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Dezenas de fiéis acompanharam a via sacra encenada pela Pastoral das Artes, hoje. Da primeira até a décima quarta estação, os 17 atores fizeram o público entrar na paixão de Jesus e vivenciá-la em todos os detalhes. “Tivemos apenas 1 mês de preparação e, mesmo a maioria dos atores nunca tendo participando antes, foi muito gratificante ver o resultado acontecendo, é uma bênção”, explicou Reginaldo Maia, um dos coordenadores da Pastoral.

Na primeira estação, o palco foi a nave da igreja. Pilatos lava as mãos e condena Jesus à morte. A reflexão lembrou que ele agiu assim por medo de dizer não aos judeus. Na segunda estação, Jesus foi flagelado e ridicularizado como Rei dos Judeus e a pergunta feita foi: será que temos vontade de carregar nossa própria cruz ou achamos que ela é desnecessária?

Na terceira estação, Jesus cai pela primeira vez e encontra sua mãe na quarta estação. Ao redor da encenação vários voluntários se mobilizavam para que tudo saísse com perfeição, cuidando do cenário, das plaquinhas da estação e do sangue cenográfico no chicote dos soldados que flagelavam Jesus no caminho. “A gente sente tanto, o coração dói e tenho vontade de chorar. A gente só pensa no tanto que Ele sofreu e a mãe dele também”, emocionou-se Marilda de Fátima Rosa, de 75 anos.

Na quinta estação, a escolha do Cireneu para carregar a cruz com Jesus surpreendeu a todos pela espontaneidade dos atores.  Cirineu acolheu as dores de Jesus e dividiu com Ele o peso dos pecados do mundo, tornando-se exemplo para cada cristão. “Se todos tivessem a dimensão do sofrimento de Jesus, as pessoas seriam mais humanas”, disse Vilma Marlene Santos, de 63 anos. O marido dela, Aluízio Rodrigues, de 65 anos, explicou o sentimento: “É muito emocionante e gratificante participar”.

A sexta estação, quando Verônica enxuga o rosto de Jesus, convidou todos a enxugarem os rostos dos irmãos que choram e a serem espelho de salvação para eles. Na sétima estação Jesus cai pela segunda vez, e a oitava apresenta a mulheres que choram por Jesus. Sentadas no meio-fio, as amigas Gabriela dos Santos, de 11 anos, e Luana Couto, de 12, tiravam lições da encenação. “Eu aprendi os detalhes de como foi a paixão, o sofrimento de Cristo”, disse Luana. E Gabriela completou: “É tão real… Se eu estivesse presente, acho que iria interferir”.

A terceira queda de Jesus, na nona estação, lembrou a todos que Ele nos dá força para continuar amando o próximo como Ele nos amou. Na décima estação, Jesus é despido e sua túnica é sorteada entre os soldados. É o momento em que a humanidade de Jesus é retirada e os fiéis foram convidados a refletir se já não abriram mão de sua fé para evitar serem zombados.

Atentos a tudo o que se passava estavam os três filhos da Juliana Dalla Rosa Vidal, de 6, 4 e 2 anos. “Eu sempre trago porque não adianta só a gente falar e explicar em casa. Eles têm que ver como foi na realidade. Depois eles ficam perguntando, gostam muito de vir”, contou ela.

Quando Jesus foi crucificado, na décima primeira estação, a voz fina da Júlia Mega, de 3 anos, se ergueu: “Quero entregar essa flor para Ele, mamãe”, gritou ela com uma florzinha amarela na mão. E não faltou oportunidade. Logo depois que a encenação acabou, ela foi deixar a flor no túmulo de Jesus.

Na décima segunda estação, Jesus entregou seu espírito ao Pai e expirou. Padre Denzil Crasta lembrou do tema da Campanha da Fraternidade deste ano, sobre a violência, e explicou que os tempos de Jesus eram tão violentos quanto os dias de hoje, mas Jesus não deixou a cruz e continua crucificado por nós para nos dar a vida. “ O lugar de quem serve Jesus é aos pés da cruz, onde se encontra sentido, luz, direção e discernimento para o discipulado. Quando nos perguntarmos por que temos tantas tribulações mesmo sendo seguidores de Jesus, devemos lembrar: o servo não está acima de seu Senhor”, disse o padre.

Na décima terceira estação Jesus é descido da cruz e seu corpo é entregue à Maria. Este momento tocou profundamente o coração de uma senhora que assistia à encenação ao ponto de ela adorar o Cristo crucificado na figura do ator. E na décima quarta estação Jesus é colocado no túmulo. “Estava tudo sempre nas mãos de Deus e deu tudo certo”, concluiu Kelly Caroline Pereira de Souza, uma das coordenadoras da Pastoral das Artes.

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  1. […] A surpresa, na sexta-feira, foi a homenagem prestada ao coordenador da Pastoral das Artes, Reginaldo Maia, falecido este ano. No sábado, o tributo foi à mãe de todos nós: Nossa […]

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