Segundo dia do Tríduo em preparação para a Festa do Padroeiro – 14 de abril de 2021

“Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito para que não morra todo o que nele crer.” (Jo 3, 16)

No segundo dia do Tríduo em preparação para a festa do padroeiro, a celebração foi presidida pelo Frei João Bendito F. de Araújo, OFM, reitor e pároco do Santuário São Francisco de Assis e concelebrada por nosso pároco, Pe. Vagner e por nosso vigário, Pe. Carlos, auxiliados pelos diáconos Algaci e Ari Moura.

Frei João benedito iniciou sua homilia dizendo que a festa do nosso padroeiro, com data de 25 de março, situa-se dentro do maior tempo litúrgico da igreja, que é o tempo pascal.

Neste tempo, escutaremos em vários momentos, a insistência do apóstolo Pedro, que fala em nome de toda a igreja, de que somos convidados a aderir ao mistério pascal através do batismo, da conversão e da remissão dos pecados e, ainda, diversos discursos que nos falam do amor de Deus. Este amor do Pai para com o Filho Jesus, que O tira do poder da morte com a ressurreição e Seu amor por todos nós para que também possamos fazer um caminho de vida, um caminho de ressurreição. Instruiu que já neste mundo, o modo de participarmos da ressurreição é através dos sacramentos, da conversão e da remissão dos pecados.

Sobre a liturgia de hoje, falou-nos que quando Pedro pergunta para Jesus o que receberemos por seguí-Lo. Jesus diz: nesta vida a perseguição e no futuro a vida eterna. Então, a perseguição narrada no livro dos Atos dos Apóstolos, que começamos escutar logo depois do dia de Páscoa, mostra uma igreja perseguida, como foi o seu Senhor.

Na primeira leitura, vimos o modo como Deus protege os Seus escolhidos. Durante à noite, um anjo do Senhor é enviado e liberta os apóstolos que estavam na prisão e, ao fazê-lo, Deus protege a história da salvação permitindo com esse gesto, que os apóstolos continuem com o poder de anunciar. Com essa libertação, os poderosos são surpreendidos porque acreditavam que, fazendo Jesus morrer na cruz, tinham terminado Sua história e se surpreendem porque o que aconteceu foi justamente o contrário. As autoridades têm medo do povo que começa a aderir aos apóstolos e esse medo se consolida porque vêm que estão diante de um grupo que não receia e que se alegra porque tem a possibilidade de sofrer por causa do nome de Jesus.

Jesus, no tempo de Sua vida nesta terra, o homem Jesus, antes de Sua morte e ressurreição, tinha menos discípulos do que hoje, então o sangue de Jesus é uma semente que brota. Brota na coragem dos apóstolos que antes, covardes, tinham abandonado o Senhor e depois os vemos cheios de coragem. Brota também em cada um de nós que, por causa de Sua doação, por causa do Seu amor para conosco, nos torna cristãos, permitindo que depois de séculos, estejamos aqui celebrando o mistério pascal, que é o centro da nossa fé, que é o centro de nossa vida.

Que a Virgem mãe de Deus, a mãe do Verbo Divino interceda por todos nós para que possamos viver na nossa fé, no nosso hoje, o mistério pascal e possamos ser no mundo o testemunho da vida, da paz, da luz e da fé no ressuscitado. São os votos do celebrante.

Neste 15 de abril a celebração será presidida pelo Pe. Cristiano José Soares, Pároco da Paróquia Divino Espírito Santo, com o tema: “Aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus”. (Jo 3,34ª)

Amanhã,  16 de abril, dia em que celebraremos nosso Padroeiro e a abertura do Ano Jubilar Paroquial, com grande alegria receberemos nosso arcebispo, Dom Paulo Cezar Costa, que presidirá a Santa Eucaristia.

Participe dessa memorável festa presencialmente na nave da igreja ou pelo canal da paróquia no Youtube: paroquiaverbodivinobsb, através do link: http://bit.ly/Youtube-PVD

E, se ainda não o fez, inscreva-se, precisamos melhorar nossa transmissão e atingir, no mínimo, 1000 inscritos.

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Primeiro dia do Tríduo em preparação para a Festa do Padroeiro – 13 de abril de 2021

“Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu.” (Jo 3, 13)

Teve início em nossa paróquia, o tríduo em preparação para a Festa do Padroeiro. Durante toda a tarde, seguindo uma escala prévia, representantes das pastorais, movimentos, ministérios e serviços, bem como outros fiéis da comunidade, estiveram em adoração ao Santíssimo Sacramento.

Originalmente a festa do nosso padroeiro acontece no dia 25 de março, todavia, tendo em vista essa data ter caído no período das celebrações pascais, nosso pároco houve por bem transferir as comemorações para o dia 16 de abril.

A Eucaristia foi presidida pelo Pe. Rafael Souza dos Santos, pároco da Paróquia Nossa Senhora da Saúde e concelebrada pelo nosso pároco, Pe. Vagner Apolinário, SVD e nosso vigário, Pe. Carlos Kelalu, SVD, assistidos pelo diácono Algaci.

Em sua homilia, Pe. Rafael disse que cristão é aquele que se configura ao Cristo. Quando nos levantamos depois de uma oração e nos esforçamos para colocar em prática aquilo que nossos lábios professaram, rezaram, falaram com Deus, nós verdadeiramente nos tornamos cristãos. Configurados, próximos, parecidos a Jesus Cristo, pois essa é a nossa missão.

Relembrou-nos que a poucos dias estávamos celebrando Cristo, que se dava como pão e vinho para nós. No dia seguinte, estávamos no velório, pois Cristo tinha se entregado e no sábado houve a grande ressurreição. A pergunta que cada um de nós deve fazer é: e agora? O que é que realmente muda em minha vida? Quantas páscoas eu já celebrei? Quantas vezes eu cantei que o Senhor ressuscitou? E em minha vida, o que mudou? Se na sua vida ou na minha vida nada mudou ou acrescentou em contemplar o augusto mistério da encarnação e ressurreição de Jesus Cristo, tem algo errado e não é com Jesus, é com o seu coração, é com o meu coração, instigou-nos o celebrante.

Frisou que a Palavra de Deus é um livro de fé, de moral e, quando temos a prática da palavra, a intimidade com a Palavra de Deus, naturalmente compreendemos que ali está a história da nossa salvação. Deus, em cada tempo, teve uma atitude diferente para nos salvar e nesses últimos tempos, Ele se encarnou. Não mandou mais profetas, não mandou mais juízes, Ele mesmo se fez gente e, se eu reconheço que Jesus se fez gente e caminha comigo, a minha alma está alimentada e a minha carne está domada, aí eu consigo construir uma comunidade viva e verdadeira, que consegue ver no irmão a face de Cristo.

É preciso fazer escolhas segundo a vontade de Deus pois, sendo templos do Espírito Santo, não podemos voltar para Deus sem produzir frutos. O nosso lugar é o céu, somos cidadãos do céu e fazer a vontade de Deus só é possível criando intimidade com Ele.

Hoje, segundo dia do Tríduo, a Santa missa será presidida pelo Fr. João Bendito F. de Araújo, OFM Reitor e Pároco do Santuário São Francisco de Assis, com o tema: “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito para que não morra todo o que nele crer.” (Jo 3, 16)

Amanhã, a celebração será presidida pelo Pe. Cristiano José Soares, Pároco da Paróquia Divino Espírito Santo, com o tema: “Aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus”. (Jo 3,34ª)

Participe desses momentos festivos presencialmente na nave da igreja ou pelo canal da paróquia no Youtube: paroquiaverbodivinobsb, através do link: http://bit.ly/Youtube-PVD

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Festa do Padroeiro: Primeiro dia do Tríduo – 13 de abril de 2021

Amanhã,  13 de abril, celebraremos o primeiro dia do Tríduo em preparação para a festa do Padroeiro que, devido ao Tempo Pascal, foi transferida de 25 de março para 16 de abril.

A missa será celebrada pelo Pe. Rafael Souza dos Santos, pároco da Paróquia Nossa Senhora da Saúde. Haverá adoração ao Santíssimo, conforme informado no convite abaixo.

Participe deste momento festivo presencialmente na nave da igreja ou pelo canal da paróquia no Youtube: paroquiaverbodivinobsb, através do link: http://bit.ly/Youtube-PVD

E, se ainda não se inscreveu, não perca tempo e ajude a melhorar nossa transmissão. Precisamos de, no mínimo, 1000 inscritos.

Festa do Padroeiro e abertura do Ano Jubilar

16 de abril -Vem aí a Festa do Padroeiro e a abertura do Ano Jubilar Paroquial. 60 anos do início da caminhada paroquial e 50 anos do Decreto de criação da paróquia.

* A festa do padroeiro, neste ano, foi transferida de 25 de março para 16 de abril, em razão do tempo pascal.


Vitória! Cristo ressuscitou! – Celebração da Páscoa – 4 de abril de 2021

A ressurreição, a vitória sobre a morte e a alegria da boa nova de que Jesus está vivo e é o libertador que nos remiu de nossos pecados com Seu precioso sangue, fazem com que celebremos a Páscoa, a cada ano, com esperança renovada.

A Palavra de Deus enche de sentido a nossa vida ao afirmar que a vida não acaba com a morte. Jesus é a nossa Páscoa definitiva e nos garantiu em João 14,19b: “Porque eu vivo, e vós vivereis” e em João 11,25-26a “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá

Com muito entusiasmo e alegria, Pe. Vagner asseverou: É verdade, o Senhor foi entregue e morto na Cruz, mas Deus o ressuscitou no terceiro dia. Essa é a grande notícia, essa é a grande alegria, o Senhor está vivo em nosso meio e nós, que celebramos a ressurreição do Senhor, nos alegramos porque a vitória de Cristo é também a nossa vitória. É preciso perceber a ressurreição.

Disse que o lençol que havia envolto o corpo de Jesus, dobrado à parte e o túmulo vazio são sinais de morte, mas também são sinais de vida. Maria Madalena não percebeu isso por ainda estar com a mentalidade da morte de Jesus em sua cabeça. Assim como ela, Pedro, o discípulo que Jesus havia escolhido como líder, como pastor de Sua igreja, também não percebeu, mas aquele que amava e que era amado por Jesus, viu e acreditou. Só o amor nos faz acreditar. Saber que somos amados por Jesus e amá-Lo, nos faz perceber o sinal da Sua ressurreição. Às vezes caminhamos em meio à morte e não percebemos isso. É preciso perceber. O Senhor está vivo e vive no meio de nós.

São Pedro anuncia que a ressurreição de Jesus é a culminação de Sua vida. Passou a vida fazendo o bem e agora Deus O ressuscitou. A vida de Jesus, a vida doada, a vida daquele que passou fazendo o bem não poderia terminar na cruz, Deus o ressuscitou no terceiro dia. Aquele que doa a sua vida nunca é um fracassado porque a vida doada se transforma em mais vida e o Senhor, ao ressuscitar, abre para nós as portas do paraíso, abre para nós as portas do céu. Nós, que caminhamos aqui na terra, sujeitos ainda às coisas deste mundo, não estamos presos aqui. Sabemos que nosso destino é outro, é o céu! afirmou o sacerdote.

Frisou que nós, que comemos e bebemos com Jesus e que partilhamos da Sua intimidade, devemos ser testemunhas da ressurreição. Explicou que a Páscoa é renovação e nos abre a possibilidade de uma vida nova pelo batismo, pela graça que o Senhor derrama sobre nós. Somos chamados a viver uma vida nova, a renovar o mundo, a ser homens e mulheres novos. Isso é Páscoa. É a novidade. É a renovação do nosso interior.

Sejamos Páscoa. Levemos a Páscoa onde quer que formos. Sejamos Páscoa na família, no trabalho, na sociedade. Sejamos testemunhas da ressurreição do Senhor, sejamos Páscoa neste mundo de tanta morte e que precisa de ressurreição, instruiu o nosso pároco.

Confira AQUI as fotos da celebração.

Vigília Pascal – Nosso coração se enche de alegria, o Senhor venceu a morte e ressuscitou! – 3 de abril de 2021

A celebração da Vigília Pascal é a mais importante entre todas as celebrações cristãs. Nela comemoramos a ressurreição de Cristo.

Durante o Sábado Santo, dia de recolhimento, silêncio e orações, através da Sagrada Escritura, rememoramos que Jesus está morto.

Participando da Vigília Pascal e meditando as leituras, contemplamos a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. É o cumprimento de todas as promessas de Deus e somente unidos a Ele e a Cristo, podemos vencer o pecado e a morte.

Neste difícil tempo de pandemia, vivenciamos angústias, medos e aflições, morte e luto de entes queridos. A esses sofrimentos, associamos o sofrimento de Jesus na cruz, na certeza de que Deus está conosco e não nos abandona.

Ao acender o Círio Pascal, a luz de Cristo dissipa as trevas de nosso coração e de nossa mente e nos abre à esperança de um tempo novo e melhor.

Em sua homilia, nos disse Pe. Vagner: É verdade que o Senhor passou pelo sofrimento. Foi pregado e morreu na cruz. Foi colocado em um túmulo, porém o sofrimento não Lhe deteve. A cruz não Lhe reteve. O túmulo não O conteve. O Senhor ressuscitou. Está vivo. É vitorioso e vive no meio de nós. A vitória de Cristo é também a nossa vitória. Nós também, em nossas vidas, passamos pelo sofrimento, enfrentamos a cruz, tememos a nossa morte e a de amigos e familiares, mas também saímos vitoriosos porque o Senhor venceu a morte. Porque o Senhor ressuscitou e nos dá a força e com a força da Sua ressurreição é que nós enfrentaremos a morte, suportaremos o sofrimento e, inclusive, a cruz, quando a cruz vier como realidade em nossas vidas…. Também somos vitoriosos porque o Senhor nos ama e desde o começo dos tempos, tem um plano de amor para nós e é isso que escutamos hoje na liturgia desta noite santa, nesta santa vigília…

…. Somos agora, Homens e mulheres novos, renovados pelo batismo do Senhor. O Senhor ressuscitou! Essa é a grande notícia! A Boa Nova, a grande alegria que anunciamos nesta noite e que nos dá a possibilidade de renovar nossa vida, nosso mundo e fazer deste mundo, um mundo novo. Deus vai completando a obra da criação. Essa obra que escutamos na 1a Leitura, esse mundo bom que Deus criou e que foi pervertido pelo pecado, pode ser mudado, renovado. Colaboremos com a obra de Deus e façamos o mundo novo com a força da ressurreição. Podemos começar por nós mesmos? Você pode começar por você? Se você começar por você e eu por mim, se começo me renovando, então, sim, o mundo todo será renovado, instigou-nos o celebrante.

Alegremo-nos Irmãos e irmãs nesta noite Santa e com a força da ressurreição do senhor busquemos nos renovar, enfrentar o sofrimento, a nossa dor, a cruz. O mundo vive essa grande cruz da pandemia, que tem causado tantas mortes. Enfrentemo-la com coragem e com a certeza de que o senhor está ao nosso lado, sem deixar de lado os cuidados necessários. Colaboramos com a graça de Deus e a graça de Deus não anula a nossa capacidade, não anula a nossa natureza, mas a plenifica para levá-la ao máximo onde possa ir. Deus com a Sua graça não anula a nossa humanidade, mas nos faz ser perfeitamente humanos… Nesta noite santa, nós que fomos batizados, queremos, atendendo ao convite do Senhor, renovar o nosso compromisso batismal e ao renová-lo, busquemos ser homens e mulheres novos, como o Senhor quer de nós! concluiu nosso pároco e passou à renovação das promessas batismais.

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Sexta-feira da Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo – 2 de abril de 2021

Durante toda a Quaresma, a Via-Sacra foi rezada às quartas e sextas-feiras, em nossa paróquia, sempre após a missa das 19h e, nesta Sexta-feira Santa da Paixão do Senhor, às 9h.

Diferente de anos anteriores em que era dramatizada ao vivo, pela Pastoral das Artes, na área externa da paróquia e acompanhada pelos fiéis em cada estação, neste ano, de modo simples, mas tão sublime, a Via-Sacra foi rezada na nave da igreja, cada um em seu lugar. Em movimento, somente os fiéis que faziam as vezes do cruciferário, que carregava a cruz e dos ceroferários, que carregavam os tocheiros.

Via crucis, caminho doloroso, Via-Sacra, caminho da Cruz de Cristo, entre outras denominações, são a mesma forma de devoção da Via dolorosa de Cristo, que se divide em 15 estações, desde a condenação até Sua ressurreição e nas quais meditamos alguns momentos do caminho da Cruz de Cristo, do Pretório de Pilatos até o monte Calvário, acompanhados por orações e cantos específicos.

Antes de iniciar a Via-Sacra, Pe. Vagner nos falou do maior gesto de amor de Jesus ao derramar Seu precioso sangue, ao sofrer e morrer por nós na cruz. Através da Via crucis, acompanhamos o caminho de sofrimento de Cristo até a cruz, que é também, Seu caminho até a glória. Impeliu-nos, nosso pároco, a contemplar os passos da paixão de Jesus, meditando e entendendo que o caminho de nossa própria vida também passa pelo sofrimento. Carregamos a nossa cruz em nosso calvário, mas somos chamados à glória da ressurreição.

“Na Cruz de Cristo, está todo o amor de Deus, está a sua imensa misericórdia. E este é um amor em que podemos confiar, em que podemos crer. Confiemos em Jesus, abandonemo-nos a Ele, porque nunca desilude a ninguém! Só em Cristo, morto e ressuscitado, encontramos a salvação e a redenção.” (Papa Francisco – Via-Sacra da JMJ 2013)

Confira AQUI as fotos da Via-Sacra

Às 15h, novamente a comunidade se reuniu para a Celebração da Paixão do Senhor. Diante da sobriedade do ambiente sem flores nem velas, da austeridade do altar desnudo, num clima de profundo silêncio, Pe. Vagner, acompanhado somente pelo diácono Algaci, entrou e se prostrou em frente ao altar, reconhecendo o seu nada diante da Majestade Divina, em sinal de reverência, humildade e penitência.

A celebração foi acompanhada pelos fiéis de forma presencial e pelo canal da paróquia no Youtube e foi bastante concorrida, mas observando sempre o distanciamento social e demais cuidados sanitários, exigidos pelo nosso pároco, sempre preocupado e zeloso com a comunidade, em consonância com as diretrizes governamentais e arquidiocesanas.

No momento da adoração à cruz, os fiéis permaneceram em seus lugares e somente nosso pároco pôde beijar o crucifixo que, após a apresentação, foi colocado em lugar de destaque no altar.

Que respondamos a esse amor de Deus por nós e não temamos a cruz. Nossa vida também é feita de momentos de cruz. A cruz maior, o Senhor já carregou por nós. Carreguemos a nossa e sejamos também solidários com os que carregam suas cruzes…. Amor e sofrimento… às vezes os dois andam juntos. Sejamos consequentes com a nossa fé, amemos Jesus e sejamos-Lhe gratos. Amemos e contemplemos a cruz, mistério de amor de Deus por nós. Disse-nos nosso pároco.

Confira AQUI as fotos da Celebração da Paixão do Senhor

Para encerrar esta Santa Sexta-feira, os fiéis, de forma ordenada, puderam assistir o Descendimento da Cruz de Jesus, numa linda encenação em que, tomando todos os cuidados sanitários e usando máscaras, poucos componentes da Pastoral das Artes interpretaram os momentos da condenação e morte de Jesus, guiados pela leitura do Sermão das Sete Palavras (Septem Verba, em latim) proferidas por Jesus na Cruz, que é a denominação convencional das sete últimas frases que Jesus pronunciou durante sua crucificação, antes de morrer.

As leituras foram dirigidas pelo Pe. Vagner e o som pelo Ministério de Música, que entoou lindos cantos apropriados para o momento.

“Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem” (Lc 23,34);

“Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23,43);

“Mulher, eis aí teu filho” (…) “Eis aí tua mãe” (Jo 19,26-27);

“Eli, Eli, lammá sabactáni?” – o que quer dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” (Mt 27,46 e Mc 15,34);

“Tenho sede” (Jo 19,28);

“Tudo está consumado” (Jo 19,30)

“Pai, nas tuas mãos entrego meu espírito” (Lc 23,46)

Confira AQUI as fotos do Descendimento da Cruz

Celebração Eucarística da Ceia do Senhor – 1º de abril de 2021

Nesta Quinta-Feira Santa, em obediência às normas sanitárias impostas pelos Decretos Governamentais e orientação da Arquidiocese de Brasília, não menos especial, mas diferente foi a celebração da Ceia do Senhor, que ocorreu sem o contato amoroso e ósculo santo do sacerdote, sem a realização do rito do lava-pés, sem a transladação e sem a Adoração solene ao Santíssimo Sacramento.

Com a frase: Tendo amado seus discípulos, amou-os até o fim, referenciando o evangelho de São João 13,1, Pe. Vagner deu início à sua homilia rememorando a narração daquela noite santa, quando o Senhor, sabendo que se aproximava o seu fim, o momento de Sua entrega, quis despedir-se de seus discípulos e deixar-lhes um testamento, deixar Sua presença de uma forma diferente, nova. Disse-nos o pároco que Jesus quer estabelecer uma nova aliança, não somente com aqueles discípulos que estavam ali, mas com todos nós, hoje também. É a ceia da nova aliança.

Na primeira leitura, (Ex 12,1-8.11-14), escutamos a narrativa da ceia da antiga aliança, feita com o povo Hebreu que, sofrendo a escravidão, foi libertado e, como sinal da libertação, deveria matar um cordeiro puro e sem mancha, assá-lo e comê-lo em família ou com o vizinho mais próximo, conforme o número de comensais. Deveria untar os marcos das portas de suas casas com o sangue do cordeiro, para que o Senhor, ao passar, soubesse que ali havia alguém que Lhe pertencia e que seria salvo, quando o anjo exterminador passasse.

Explicou-nos que agora, na nova aliança, nós também somos marcados com o sangue do cordeiro, mas não o cordeiro da antiga aliança. O cordeiro agora é o próprio Jesus que derramou Seu sangue e foi crucificado por amor a nós.

Como sinal, Jesus, naquela ceia pascal, toma o pão e o vinho e diz aos discípulos este é meu corpo, este é meu sangue, fazei isto em memória de mim. É o sangue da nova aliança. É o marco da nova aliança e agora, todas as vezes que nos reunimos ao redor do altar, somos essa família dos discípulos e discípulas do Senhor que nos sentamos com Ele à mesa e partilhamos a refeição, nos alimentamos do Seu corpo e do Seu sangue…. Amou-nos até o fim e como prova de amor, doou a vida por nós na cruz e nos dá hoje, o sacramento do amor, sinal de Seu amor por nós e, como gesto desse amor, o serviço: o lava-pés. O próprio Jesus, o mestre, se despoja do seu manto, se abaixa diante de seus discípulos, assume a condição de escravo e lava-lhes os pés. Os discípulos não entendiam, naquele momento, o significado daquele gesto, mas o próprio Jesus, ao se encarnar, já havia se despojado de seu manto e se abaixado aos pés dos discípulos… JESUS pede que façamos o mesmo. O gesto do amor deixado por Ele naquela noite santa: Dei-vos o exemplo para que façais o mesmo e nos deixa também o mandamento do amor: amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado.

O sacramento do amor. Amou-os até o fim…Amou-nos até o fim… Exortou-nos a que respondamos ao Senhor com este amor. Que, ao aproximarmo-nos da mesa do Senhor, ao partilhar do Seu corpo e do Seu sangue, saibamos que entramos em comunhão com Jesus e com todos os irmãos e irmãs do mundo todo. Frisou que somos a família de Jesus e por isso Ele nos convida à Sua mesa, por isso Ele nos dá esse sacramento, por isso Ele nos dá Seu próprio corpo e sangue, derramado uma vez na cruz por nós e renovado à cada Eucaristia que celebramos. É o Mistério de amor de Deus por nós!

Que o Senhor renove em nós a disposição para amar como Ele amou e ama. Renove em nós a disposição para servir como Ele serviu e serve. Sejamos também nós servidores. Que esse amor de Cristo seja também o nosso amor e que nos inspire a amar e a servir como Ele mesmo fez. São os votos de nosso pároco para toda a comunidade do Verbo Divino, ao celebrar esta noite santa, estes dias santos.

Ao final da celebração, foi desnudado o altar com a finalidade de tirar da igreja todas as manifestações de alegria e de festa e, por respeito à Paixão e Morte de Jesus, todos os fiéis se retiraram em silêncio.

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Solene Ofício de Trevas – 31 de março de 2021

Ontem, após a missa das 19h, por primeira vez, nossa paróquia introduziu o Ofício de Trevas na programação de sua Semana Santa.

O Ofício das Trevas (matutina tenebrarum) é uma liturgia cristã relacionada à Paixão de Cristo, que existe desde o século XIII. Embora o nome possa dar a entender, não é um rito enigmático e obscuro, mas uma das orações mais belas da Semana Santa.

Em alguns lugares ele é celebrado na Segunda Feira Santa, mas o dia mais correto para esta celebração é entre a noite de Quarta-Feira até antes do amanhecer da Quinta, marcando o início do Tríduo Pascal.

Durante muito tempo este rito permaneceu guardado pela Igreja, mas atualmente vem sendo retomado em diversas Paróquias e Dioceses do Brasil.

O Ofício de Trevas mostra, de forma bastante clara, a figura do Servo Sofredor e, junto D´Ele, nos colocamos rezando e meditando sobre os Sofrimentos de Sua Paixão e Morte na Cruz. Este nome (Ofício de Trevas) tem diversas explicações: As trevas naturais de meia-noite ao alvorecer, ou seja, as horas destinadas à recitação do ofício, lembrando as palavras de Cristo preso nas trevas da noite: “Haec est hora vestra et potestas tenebrarum” (Esta é a vossa hora e do poder das trevas.) (Lc 22, 53). Geralmente, o Ofício é cantado ao cair da noite e o auxílio das luzes de velas torna-se indispensável.

O Ofício de Trevas expressa de modo admirável, através das orações, salmos, lamentações, leituras e responsórios os sentimentos que animaram Nosso Senhor Jesus Cristo na sua Paixão.

Seguindo uma Tradição dos primeiros cristãos, as 15 velas acesas no candelabro triangular são apagadas sucessivamente, exceto a vela do vértice do triângulo. As velas que vão sendo apagadas representam a glória de Nosso Senhor Jesus Cristo que vai também se apagando pela ignomínia e sofrimento de sua paixão. Ao canto do Benedictus (Cântico de Zacarias), a décima quinta vela que simboliza Jesus Cristo, Luz que ilumina todo homem, é retirada pelo acólito. Terminada a Oração, apagam-se todas as luzes da Igreja e ouve-se o ruído das trevas. Das trevas para a luz, o ruído desvela que o Senhor Ressuscitou. Ao final todos cantam a Vitória de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Agradecemos à Schola Cantorum de Brasília que nos permitiu cantar este solene ofício.

Conheça a íntegra do Ofício de Trevas: Ofício de Trevas- PVD 2021 (1)

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Celebração do Domingo de Ramos – 28 de março de 2021

Dando início à Semana Santa, o Domingo de Ramos teve um “que” de diferente. Neste ano, Para se evitar aglomeração e atendendo orientação de nosso Arcebispo, Dom Paulo Cezar, a celebração teve início sem a tradicional bênção dos ramos, que rememora a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.

Pe. Vagner iniciou sua homilia recordando a inconstância do povo, que inicialmente acolhia Jesus estendendo seus mantos no caminho por onde Ele passava e o aclamava com ramos de palmeiras, dizendo: Hosana, bendito o que vem em nome do Senhor! reconhecendo-O como o Messias, o filho de Davi.

Esse mesmo povo que O acolhia no domingo, na sexta-feira santa vai bradar: Crucifica-O, crucifica-O.

Fez um breve resumo de tudo o que será celebrado ao longo da semana que se inicia, desde a entrada de Jesus em Jerusalém até Sua morte, ultrajado e vilipendiado. Abandonado pelos próprios discípulos, ficando somente João, sua mãe, algumas piedosas mulheres e poucas outras pessoas que O acompanhavam à distância, na solidão da Cruz.

Referindo-se à Primeira Leitura, disse que Jesus é o servo sofredor, constante, obediente a Deus, de rosto impassível como pedra para não ser atingido, mas que sofre e resiste no meio da agonia, para nos salvar, por amor a nós e para cumprir a missão que recebeu do Pai. A Paixão do Senhor é o mistério do amor de Deus por nós. Mistério de Deus que se entrega e faz de Sua vida uma doação a nós e isso é um escândalo, como diz São Paulo.

Sobre a Segunda Leitura, Carta aos Efésios, São Paulo fala do abaixamento de Jesus que, sendo Deus, se faz humano e se faz escravo para nos salvar, por obediência ao Pai.

Exortou-nos a inspirar-nos Nele e fazer de nossa vida, uma vida de serviço, doando-nos pelo próximo, mesmo que passando pelo sofrimento. Mantendo-nos firmes na vontade Deus, no cumprimento do Evangelho e no buscar espelhar nossas atitudes nas atitudes de Jesus.

Finalizou dizendo que devemos ser gratos ao Senhor neste tempo e celebrar esses dias santos com muita devoção e piedade, procurando meditar profundamente em Seu grande gesto de amor por nós e responder a Ele buscando deixar que nossas ações sejam inspiradas pelas ações de Jesus.

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